Participação do Instituto Ruth Guimarães no Festival Tramaterra. Um festival de arte de rua e feira cultural em Lorena

Um festival conjuga várias artes em um mesmo lugar, ao mesmo tempo. O que aconteceu neste sábado, 3 de maio de 2025, na Praça Arnolfo de Azevedo, em Lorena. Promovido pelo Coletivo Mover Espaços, houve: espetáculos de dança, arte de rua, performances, exibição audiovisuais, vivências musicais, feira de artesanatos, tendas interativas e ateliês, exposições de artes plásticas dentre outras ações que o Festival apresentou. O evento foi totalmente gratuito e inclusivo, posto que foi uma realização do projeto Mover Espaços, com idealização de Layla Mulinari e curadoria coletiva. Contou com o apoio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab), do Governo Federal, para o município de Lorena e de sua Secretaria Municipal de Cultura. O Instituto Ruth Guimarães trouxe seu aporte ao festival, no quesito literário, com a presença de seu diretor, Marcos Botelho.
São eventos dessa natureza que ajudam a disseminar obras e escritores contemporâneos, mostra as relações entre literatura e sociedade, a arte e o espaço público, economia cria¬tiva, para citar alguns aspectos. Os textos chegam ao leitor no meio de uma festa e as pessoas são afetadas de forma muito positivas. A literatura passa a ser compreendida a partir dos festivais, que recupera e amplia o sentido de ler e de escrever, esse tipo de evento é responsável por oferecer mais acesso aos trânsitos literários.

RUTH GUIMARÃES NAS ESCOLAS!

Pindamonhangaba convida.
O convite neste início de maio foi das professoras Helena Cardoso e Evanilda Pereira, da E.E. Prof. José Pinto Marcondes Pestana, de Pindamonhangaba. Júnia Botelho, representante do Instituto Ruth Guimarães, apresentou para os alunos dos terceiros anos a escritora valeparaibana Ruth Guimarães e fez uma pequena apresentação sobre o instituto. O objetivo da escola ao trazer escritores e palestrantes é despertar nos alunos a curiosidade, instigar, oferecer um motivo para, talvez, jogar no papel suas incertezas, seus medos. Mostrar-lhes que os livros podem entreter, instruir, transmitir uma história, dar substância a uma experiência e compartilhá-la. Querer contar uma história e querer ouvir histórias. Não sabemos se todos aproveitam o esforço desse projeto de leitura e letramento da sala de leitura, se reconhecem que as professoras Helena e Evanilda fazem mais do que lhes é pedido e que lhes oferecem um presente. Não se faz com o objetivo de conquistar, mas de semear. Semeamos um pouco mais de Ruth Guimarães, falamos daquela cujas credenciais são: negra, mulher, escritora e caipira, e do que significou para ela cada uma dessas palavras. A chave para aproximar os alunos da literatura e da riqueza cultural que o mundo pode lhes oferecer está nessa obra pequenininha de trazer vidas literárias. Pessoas que contam suas histórias e que são daqui mesmo, de nossa terrinha. O slogan dessa escola é “a educação transforma”. O Instituto Ruth Guimarães agradece o convite e espera realmente ter colaborado.

O instituto Ruth Guimarães na 2ª feira do livro do Instituto Alpha Lumen

O diretor executivo do instituto Ruth Guimarães, Marcos Botelho, representou muito bem a sua instituição na 2ª feira do livro do IAL. São José dos Campos abriga um local generoso: iniciou realizando ações junto às escolas públicas e em comunidades carentes, implantando oficinas de astronomia – e assim criar um fio condutor a fim de focar na autoestima e na ampliação de perspectivas para os estudantes, isso em 2010. E hoje observamos estruturas de apoio ao ensino de estudantes com altas habilidades, principalmente os da escola pública e de baixa renda. Desenvolve projetos para a comunidade, pensados para a formação de lideranças transformadoras entre jovens e crianças com potencial para se tornarem agentes disruptivos da sociedade, no Brasil e no mundo. A Alpha realiza atividades diversificadas, eventos, cursos, oficinas, cujo objetivo é instigar a curiosidade, ampliar horizontes e motivar vocações. E além disso faz pesquisas nas áreas de Educação.
Nesta segunda edição da feira do livro, as palestras foram de alto nível, com representantes do Instituto Edgar Morin, da Academia Brasileira de Cordel, contadores de história, escritores, lançamentos, livros novos, usados, trocas, diversas trocas. Um ambiente alegre e acolhedor.
Quer saber mais? Acesse https://www.alphalumen.org.br/historia-e-fundadora/

Advogados – Clube de leitura – Água Funda de Ruth Guimarães

Uma manhã no quintal da autora
Um grupo de amigos advogados, em sua maioria trabalhistas, se reúne em um clube de leitura para discutir e analisar um livro que escolhem todo mês. O do mês de abril foi Água Funda, de Ruth Guimarães. Foi interessante observar quanto a profissão influenciou na leitura crítica, especialmente em como se interpretou o texto e se avaliou sua relevância nesse contexto profissional específico. Água Funda gira em torno de várias histórias e uma delas é mostrar que a modernização, que chegou e substituiu, por exemplo, os engenhos de cana-de-açúcar por grandes usinas, interferiu na vida das pessoas. E a conversa se estendeu e se acalorou quando os leitores comentaram que os direitos trabalhistas, neste período de transição, mas já de trabalho livre, revelando como a estrutura de poder e a desigualdade social permanecem, mesmo com a abolição da escravidão. Gustavo Dabul é de Cachoeira Paulista e conheceu a escritora, e os colegas paulistas e paulistanos reconheceram-no nessa história, comentaram o quanto as expressões do livro levavam a “ouvi-lo” em alguns momentos específicos e se divertiram com esse reconhecimento. Conversar sobre tudo isso na casa de Ruth foi uma experiência rica dos sabores, dos aromas, da vida dessas pessoas que eles conheceram de certa forma quando leram Ruth Guimarães.

Ruth Guimarães está nas escolas!

A professora Antônia Odete Silvino convidou o Instituto Ruth Guimarães e Júnia Guimarães Botelho, sua representante, para falar com os alunos da escola Prof. Joaquim Ferreira Pedro, localizada em Lorena – SP, instituição pública estadual de ensino que abriga o ensino fundamental dos anos finais. Ela fica em um bairro tradicional, Santo Antônio, no centro da cidade, bairro que tem um comércio bem ativo e características arquitetônicas tradicionais também. A escola está bem estruturada com quadra de esportes coberta, pátios coberto e descoberto, sala de leitura e biblioteca bem equipada. Mais do que a boa estrutura, foi importante ver o quanto as professoras estão preocupadas com seus alunos, em trazer mais do que teoria. No que diz respeito ao quesito cultural, pensaram em aliar a história de Ruth Guimarães escritora, poeta, tradutora, folclorista ao tema de sua eletiva e foi possível mostrar que pela educação tudo é possível. Um dos alunos, sem conhecer o livro anteriormente, ao ver Júnia folhear o livro, escolheu a leitura da crônica Barack Obama do livro Marinheira no Mundo, uma coincidência (será que existem coincidências?) feliz, porque há ali uma crítica apaixonada contra os estabelecimentos educacionais, porque Ruth Guimarães tinha como credenciais “negra, mulher, escritora e caipira”. Por isso ativista. Por isso educadora. Uma mãe incrível! Essas crianças precisam de mais do que um olhar institucional, mas que as vejam como pessoas. Que levem poesia, simpatia e muito de empatia. Que sejam as professoras que Ruth Guimarães foi. Meus parabéns a essas educadoras da escola Prof. Joaquim Ferreira Pedro, Lucrécia Ramos, Edmeia Neto, são elas que darão um outro rumo para esses Paulos, Ana Lauras, Kauãs, Ulisses, Jocilenes, e todos os outros.

REUNIÃO ABERTA AO PÚBLICO PARA ESCLARECIMENTOS SOBRE A PNAB

No dia 29 de março, a pedido de alguns artistas cachoeirenses, foi realizada uma reunião no Instituto Ruth Guimarães para esclarecimentos gerais sobre a cultura de Cachoeira Paulista: os editais PNAB e Paulo Gustavo, o Conselho de Cultura do Município, quais são os nossos direitos e como reivindicá-los. Houve uma presença significativa que resultou em uma ata, abaixo na íntegra, e com uma conversa com o prefeito Breno Anaya e o secretário da Cultura Fabiano Benetti neste 03 de abril, muito produtiva. Em breve mais informações!

Veja todas as informações baixando a ata neste link.

A escola Severino Moreira Barbosa vai ao Instituto Ruth Guimarães

Recebemos no dia 29 de março de 2025, no instituto Ruth Guimarães, uma turminha de 35 crianças, entre 10 e 12 anos, ou seja: do 6o e do 7o anos, com a coordenadoria da professora Cynthia Oliveira e o professor André Leal e Osvaldo Almeida. Crianças inteligentes, curiosas e interessadas, com perguntas muito pertinentes, elaboradas em sala de aula, antes da visita. As crianças vieram a pé da escola Severino Moreira Barbosa, e se comportaram muito bem! Com a energia natural da idade, mas quiseram saber qual foi o legado cultural de Ruth Guimarães, que conselho ela deu a seus filhos, qual a tradição cultural da família, porquê o instituto Ruth Guimarães foi criado, o que a levou a escrever, quantos filhos ainda estão vivos, e muitas outras coisas. Os professores também estavam curiosos e intervieram juntamente com a criançada. A professora Cynthia é historiadora, e no momento cuida da sala de leitura, que leva o nome da escritora Ruth Guimarães. Ela se perguntou como os alunos poderiam não conhecer a escritora, e os trouxe no objetivo de uma eletiva que se chama “Memórias, Histórias e Segredos de Cachoeira Paulista”. O Instituto Ruth Guimarães fez doação de livros para a sala de leitura da escola, para que os alunos conheçam um pouco mais de nossas histórias.

Lembranças do Instagram

Ruth Guimarães homenageada em Piracicaba (2011)

Com Antonio de Paula Júnior, na entrega de prêmios do Concurso Literário Escriba de Contos, promovido pela Biblioteca Municipal Ricardo Ferraz de Arruda Pinto, de Piracicaba, em 2011. Joaquim Maria Botelho foi membro do júri e a organização homenageou Ruth Guimarães no evento.

Ruth Guimarães

Ruth Guimarães, Antonio de Paula Júnior e Joaquim Maria Botelho

Lorena inaugura a primeira Biblioteca Ruth Guimarães no Vale do Paraíba

Nesta sexta-feira (14), a Prefeitura de Lorena, juntamente com a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social e da Casa SP Afro Brasil “Vereadora Odila da Conceição Silva”, vai inaugurar a primeira Biblioteca Ruth Guimarães no Vale do Paraíba. A cerimônia será às 16h, no salão da Casa Afro (Rua Dr. Alcydes da Costa Vidigal, s/n, Nova Lorena – ao lado do Centro Social Urbano).
Estamos homenageando uma das escritoras mais influentes da literatura brasileira e, também, fortalecendo o acesso à cultura e ao conhecimento na região.
Ruth Guimarães Botelho foi poetisa, cronista, romancista, contista e tradutora. Primeira escritora brasileira negra que conseguiu se projetar nacionalmente desde o lançamento do seu primeiro livro, o romance Água Funda, em 1946. Destacou-se por sua escrita sensível e pela forma como abordou os temas : identidade, luta por direitos e valorização da cultura popular.
Venha para a biblioteca debater, trocar experiências, vamos formar leitores críticos fazendo encontros, discutindo, dialogando com Ruth Guimarães e todos os outros autores de nossa nova biblioteca.

 Evento: Inauguração da Biblioteca Ruth Guimarães
 Data: Sexta-feira, 14 de março
 Horário: às 16h
 Local: Casa SP Afro Brasil “Vereadora Odila da Conceição Silva” (Rua Dr. Alcydes da Costa Vidigal, s/n, Nova Lorena – ao lado do Centro Social Urbano).

Ruth Guimarães

Concurso de fotografia – Zizinho Botelho – 5ª Edição

RAZÕES PARA PARTICIPAR DE UM CONCURSO DE FOTOGRAFIA
1 Participar de uma competição é divertido
Esta é provavelmente a primeira coisa que você deve ter em mente ao participar de um concurso de fotografia: é, acima de tudo, um jogo. Um concurso de fotografia é uma oportunidade de se divertir e praticar sua paixão.
O júri vê muitas fotos, é importante se destacar. Ouse tirar fotos originais em termos de seu assunto ou sua abordagem estética. Não se limite a estereótipos e corra riscos. Envie fotos sinceras que sejam importantes para você: é isso que as tornará únicas e, portanto, interessantes para o júri e o público.
2 Crie fotos mais bonitas
Participar de um concurso vai te incentivar a ser mais criativo. O júri recebe muitas fotos que parecem iguais, se a sua for fora do comum, ela chamará a atenção dele. Obrigatoriamente.
Surpreenda-o!
3 Participar de um concurso de fotografia é uma oportunidade de sair da sua zona de conforto e experimentar novas abordagens. Explore novos tópicos, tente se destacar com um estilo pessoal.
3 Os primeiros prêmios vão te inspirar : vá e veja em quantos concursos você puder quais foram as fotos vencedoras. Isso ajudará você a adquirir uma cultura da fotografia atual, a ver quais são as tendências e modas. Segui-los ou, pelo contrário, se destacar deles, isso depende de você. Além de inspirar você, educa seu olhar e lhe dá ideias para direcionar sua câmera para novos temas.
4 Participar de um concurso de fotografia exigirá inevitavelmente muito trabalho na seleção de suas imagens: isso se chama edição. É um passo à parte no processo criativo. Muitas vezes é um pouco tedioso e, portanto, negligenciado por muitos de nós (erroneamente…). Além disso, nem sempre é fácil ser objetivo com suas próprias fotos. Ao se colocar no contexto de participação em um concurso de fotografia, você terá que olhar para suas imagens enquanto tenta pegar emprestado o olhar de um membro do júri e se colocar na mente dos espectadores, que muitas vezes votam em um prêmio público. Isso forçará você a fazer uma análise profunda de suas imagens e a se fazer as perguntas certas para saber onde você está em sua progressão. O exercício é mais difícil do que parece. É muito educativo e ajudará você a esclarecer sua intenção fotográfica.
Preparado? Então pegue sua câmera ou seu celular e junte-se aos candidatos do Concurso de fotografia Zizinho Botelho, 5ª edição, promovido pelo instituto Ruth Guimarães. Edital no link : https://institutoruthguimaraes.org.br/site/wp-content/uploads/2025/02/5-EDITAL-CONCURSO-DE-FOTOGRAFIA-INFANTO-JUVENIL-ZIZINHO-BOTELHO-5a-EDICAO.docx

Ruth Guimarães