Por que ler em voz alta?
• Para o leitor, ler em voz alta:
– promove a pronúncia e ajuda a enriquecer o vocabulário do aluno, permitindo que ele descubra uma palavra e sua pronúncia.
– permite que esteja ciente da pontuação, mas também permite que faça as pausas apropriadas e, assim, evite uma interpretação errônea de um diálogo ou de uma história. – pode ajudar a memorizar melhor um texto e seu conteúdo a longo prazo e, portanto, promove um aprendizado mais simples e/ou rápido.
– é ter a oportunidade de trabalhar sua compreensão escrita e produção oral fora da sala de aula. É aprender e progredir sem necessariamente perceber.
– permite desempenhar um papel e identificar-se com os personagens: ao ler em voz alta modificamos nossa voz, modulamos nossa entonação para distinguir cada personagem e assim tornar a história mais viva, como em um filme.
– é uma atividade que ajuda a superar medos e desenvolver autoconfiança. Ler para si mesmo é fácil, mas ler para os outros às vezes é mais complexo. Devemos ousar falar alto e claro. Após treinamento regular, você se sente mais confortável, mais confiante e falar diante de uma plateia não parece mais um obstáculo.
* Para o ouvinte, ler em voz alta:
– exercita a imaginação e a criatividade: ouvir histórias permite visualizar cenários.
– é uma boa maneira de desenvolver a atenção e a concentração de quem ouve.
– permite a comunicação com o leitor. Este último se comunica com o público durante a leitura, por exemplo, por meio de contato visual. Ele lhe transmite uma história, um contexto, sentimentos. Ambas as partes têm, portanto, a oportunidade de interagir durante, mas também após a leitura, caso haja dúvidas, comentários sobre o texto.
E, participando do concurso, além de tudo isso, você pode ganhar prêmios! Venha participar! As regras estão em nosso edital (clique aqui)
Author Archive: institutorg
PROJETO LITERATURA VIVA: ESCRITORAS BRASILEIRAS
Dia 21/02, às 19h, na sede do Jornal Tribuna do Norte (Rua Francisco Glicério, 35, Jardim Boa Vista, Pinda) ocorreu o 1º encontro do projeto “Literatura Viva: Escritoras Brasileiras”. A primeira escritora do projeto foi Ruth Guimarães.
O encontro teve convidadas especialíssimas: Juraci de Faria Condé, professora, escritora e historiadora, e Júnia Botelho, escritora, tradutora e filha de Ruth Guimarães!
Em parceria com o Clube de Leitura “Fala Mulher”, o encontro foi mediado por Angelita Claudino e contou com a também historiadora e atriz Andréia Moreira, que trabalhou com Ruth Guimarães no teatro.
O encontro tevr leitura de textos, informações históricas e bate-papo sobre a vida e literatura da escritora nascida em Cachoeira Paulista.
O projeto é produzido pela Casa Cinematográfica, com apoio do I.A.C.A.M. – Instituto Artístico e Cultural Arte Mais e contemplado pelo FMAPC (Fundo de Apoio às Políticas Culturais) de Pindamonhangaba.
https://www.instagram.com/p/DGTUZkiJSKs/?igsh=MzVsNTh0MDYxYzdq
O instituto Ruth Guimarães presente na Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq)
A inclusão social e a diversidade na Educação é um desafio do mundo atual. A Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq) tem o objetivo de implementar ações e programas educacionais voltados à superação das desigualdades étnico-raciais e do racismo nos ambientes de ensino, bem como à promoção da política educacional para a população quilombola. Hoje, 22 de janeiro de 2025, Aparecida recebeu no auditório Cláudio Anísio representantes das secretarias de educação e cultura de várias cidades do Vale do Paraíba, e Ruth Guimarães foi interpretada por Mara Céli, artista e representante do Instituto Baobá, com maestria. Gostaremos de ver novas reuniões, onde o público sera formado não somente por gestores e professores, mas também por funcionários e alunos, em uma festa única, quando todos estarão conscientes da importância desta Lei. São metas da Pneerq:
Estruturar um sistema de metas e monitoramento e assegurar a implementação do art. 26-A da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
Formar profissionais da educação para gestão e docência no âmbito da educação para as relações étnico-raciais (Erer) e da educação escolar quilombola (EEQ);
Induzir a construção de capacidades institucionais para a condução das políticas de Erer e EEQ nos entes federados;
Reconhecer avanços institucionais de práticas educacionais antirracistas;
Contribuir para a superação das desigualdades étnico-raciais na educação brasileira;
Consolidar a modalidade educação escolar quilombola, com implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola, conforme a Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012, do Conselho Nacional de Educação (CNE); e
Implementar protocolos de prevenção e resposta ao racismo nas escolas e nas instituições de educação superior (públicas e privadas). (informações baseadas no site https://ainpgp.org/wp-content/uploads/2023/03/INCLUSION-SOCIALE-ET-DIVERSITE-DANS-LEDUCATION-1.pdf)
REUNIÃO NO INSTITUTO RUTH GUIMARÃES PARA ESTABELECER A SEMANA MUNDIAL DO BRINCAR
Este ano de 2025 a semana mundial do brincar – mais informações aqui – que tem como tema proteger o encantamento da infância. Nós, do instituto Ruth Guimarães, estamos fazendo o planejamento para viabilizar o projeto para maio, data já fixada pela Aliança pela Infância, em parceria com o Trilhas do brincar (https://www.facebook.com/trilhasdobrincar). As crianças são profissionais em maravilhar-se. O mar visto pela primeira vez, os brinquedos do Papai Noel perto da árvore na manhã de natal, um elefante visto no circo ou um porco na lama, ou simplesmente um lindo monte de pedras são a ocasião de olhos que brilham e bocas que permanecem abertas.
O mundo das crianças é cheio de encantos. Sua capacidade de surpreender, sua abertura ao inesperado estão intactas.
O espanto deles surge de uma ruptura com o óbvio. O continente de repente se abre para águas até onde a vista alcança. O jardim ficou completamente branco numa linda manhã e elas nem sabem o que significa a palavra geada. De repente, a árvore de natal fica cheia de presentes. Animais fabulosos aparecem na vida cotidiana. Essa quebra do óbvio subjuga a mente das crianças. Eles vão de descoberta em descoberta, de encantamento em encantamento, num mundo onde as explicações são escassas ou inacreditáveis. Neste mundo há magia, milagres, seres fabulosos. A realidade cotidiana das crianças regularmente se abre para o mundo dos contos de fadas. O pensamento infantil é permeável a ela. Sua mentalidade é receptiva ao imaginário, ao maravilhoso.
Vamos receber essas crianças e ouvir delas os pequenos milagres. Porque o verdadeiro milagre é que todas as manhãs o mundo é oferecido aos nossos olhos, a todos os nossos sentidos, ou, para usar as palavras de Heráclito, que “o sol se renova a cada manhã”.
Exposição em Lorena destaca pioneira da literatura afro-brasileira
Para celebrar a contribuição significativa de Ruth Guimarães Botelho à literatura e à cultura afro-brasileira, a Casa SP Afro Brasil
Para celebrar a contribuição significativa de Ruth Guimarães Botelho à literatura e à cultura afro-brasileira, a Casa SP Afro Brasil “Vereadora Odila
da Conceição Silva”, em Lorena, prepara uma exposição dedicada à escritora. A mostra, que reúne obras representativas da romancista, foi aberta ao público, de forma gratuita, nesta sexta-feira (17).
Reconhecida como a primeira escritora brasileira negra a ganhar projeção nacional, Ruth nasceu em Cachoeira Paulista, em 1920. Poeta, romancista, contista, cronista, jornalista, tradutora e professora, ganhou visibilidade com o lançamento de seu primeiro livro em 1946, “Água Funda”, que aborda a transição entre o fim da escravidão e o início do século 20. “Sua obra aborda questões sobre identidade, resistência e a experiência negra no Brasil, o que a torna uma figura essencial a ser homenageada.
Essa homenagem não apenas celebra sua vida e legado, mas também inspira novas gerações a valorizar a diversidade cultural e a história afro-brasileira”, contou o coordenador da Casa SP Afro Brasil de Lorena, Denilson Costa.
Inaugurada pelo Governo do Estado em parceria com a Prefeitura de Lorena em julho do ano passado, a Casa SP Afro Brasil tem como objetivo
promover a igualdade racial, além de funcionar como um espaço de preservação e divulgação da história, tradições e contribuições da população
negra. Segundo Costa, o local já possui um planejamento anual de eventos.
“Realizamos eventos, exposições e atividades educativas que fomentam o diálogo e a reflexão sobre questões raciais e sociais. Os próximos destaques incluem a continuidade da exposição e eventos temáticos relacionados aos povos originários, Dia da Consciência Negra, e sobre a necessidade em fazer valer as leis nº 10.639 e nº 11.645 na educação”, .
A mostra “Ruth Guimarães: a voz do povo invisível na literatura” deve contar com as principais obras literárias, manuscritos, cartas e documentos
pessoais da romancista, além de itens raros e inéditos. O filho da autora, escritor e jornalista Joaquim Maria Botelho, fez uma palestra na abertura do
evento abordando temas como igualdade racial e representatividade negra.
A exposição estará disponível até a terça-feira (21), na Casa SP Afro Brasil, na rua Dr. Alcydes da Costa Vidigal, s/n, no bairro Nova Lorena.
No sábado (18) e domingo (19), a visitação será das 9h às 11. Nos últimos dias, 20 e 21 de janeiro, o público poderá conferir a mostra das 9h às 11h e das 13h às 19h. “Esperamos que o público leve uma reflexão profunda sobre a importância da diversidade cultural, a valorização da literatura afro-brasileira e a consciência sobre as lutas históricas e contemporâneas do povo negro no Brasil. Que essa experiência inspire um compromisso com a igualdade e a justiça social”, finalizou o coordenador do espaço.
Texto originalmenre publicado por Rafaela Dias no Jornal Atos. nº 4.750
Casa SP Afro Brasil de Lorena recebe exposição de obras da escritora Ruth Guimarães
Entre 17 e 21 de janeiro, a Casa SP Afro Brasil de Lorena recebe a exposição “Ruth Guimarães: a voz do povo invisível na literatura”. A mostra reúne diversas obras dessa grande escritora brasileira negra e é uma celebração ao seu pioneirismo e protagonismo na literatura nacional.
A abertura será no dia 17, com a presença de seu filho, Joaquim Maria Botelho, que fará uma palestra a partir das 19h. Jornalista, ensaísta e tradutor, Joaquim é autor de 12 livros e o atual vice-presidente do Instituto de Estudos Valeparaibanos (IEV) e conselheiro do Instituto Ruth Guimarães.
Confira abaixo os horários de visitação:
• 17/01 – Abertura às 19h, com a palestra de Joaquim Maria Botelho;
• 18 e 19/01 – Das 9h às 11h;
• 20 e 21/01 – Das 9h às 11h e das 13h às 17h.
Natural de Cachoeira Paulista, Ruth Guimarães Botelho foi uma poetisa, cronista, romancista, contista e tradutora. Foi a primeira escritora brasileira negra a ser reconhecida nacionalmente com o lançamento de seu primeiro livro, o romance “Água Funda” (1946).
Participe! Venha ver e rever as obras dessa tão importante escritora da nossa região!
Mostra “Ruth Guimarães: a voz do povo invisível na literatura”
Data: de 17 a 21 de janeiro de 2025 (vide horários na descrição)
Local: Casa SP Afro Brasil “Vereadora Odila da Conceição Silva” (Rua Dr. Alcydes da Costa Vidigal, s/n, Nova Lorena – ao lado do CSU).
Ruth Guimarães – uma cabeça cheia de sonhos: livreto ilustrado
Ruth Guimarães vira personagem de um livreto muito lindamente ilustrado por Thiago Álvaro e prefaciado por Raphael Capucho.
Em um cantinho ensolarado do sul de Minas Gerais, onde as montanhas sussurram segredos e os rios cantam melodias, nasceu uma menina que se tornaria uma grande contadora de histórias. Essa menina era Ruth Guimarães, uma mulher que, com um coração tão vasto quanto a sua imaginação, nos mostrou que a vida é cheia de aventuras para serem vividas.
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Capa da revista sobre Ruth Guimarães
Neste livro, convidamos você a embarcar numa viagem mágica pela infância de Ruth, quando cada dia era uma nova página em branco esperando para ser preenchida. Entre brincadeiras, risadas e a sabedoria dos que a cercavam, Ruth aprendeu a importância das histórias que escapam dos livros e se escondem na memória de seu povo.
Prepare-se para conhecer e, quem sabe, se identificar com a jovem que sonhava em ser escritora e que fez amigos em lugares inesperados, tornando-se uma das vozes mais importantes da literatura brasileira.
Se você quiser adquirir o exemplar, em PDF, o valor é R$ 20,00 através do tel (11) 99642-9971 ou E mail: contato@institutoruthguimaraes.org.br
Em breve, lançamento com tarde de autógrafos, no instituto Ruth Guimarães
O Instituto Ruth Guimarães na FATEC
As Faculdades de Tecnologia – Fatecs – são instituições públicas de ensino superior que oferecem cursos de graduação em tecnologia gratuitos. O curso de Tecnólogo em Eventos prepara seus alunos para organizar e apoiar a logística de eventos, principalmente, mas não exclusivamente, no âmbito da abordagem de equidade, diversidade e inclusão que lhe é confiada. Oferece oportunidades para que esses alunos pratiquem o que aprendem, ganhem uma cultura ampla, dinamizando assim sua aprendizagem. O Instituto Ruth Guimarães apoia as iniciativas educadoras e o que vimos nas manifestações dos grupos de alunos tecnólogos de eventos das quais o INRG participou é : são realizados encontros com artistas e obras, com práticas individuais e coletivas em diferentes campos artísticos, e conhecimentos que permitem a aquisição de referências culturais, bem como o desenvolvimento da faculdade de julgamento e da mente crítica. Esta deve ser sempre a grande meta de um curso que pretende pensar a educação artística e cultural como o verdadeiro objetivo de formação. Hoje, 30 de outubro de 2024, esses tecnólogos foram acolhidos no Capitólio, na cidade de Cruzeiro-SP, e o Instituto Ruth Guimarães está representado pelo seu diretor executivo, Marcos Guimarães Botelho.
UBE homenageia Ruth Guimarães
Concurso de crônicas leva o nome da escritora
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Capa do livro com as crônicas selecionadas.
União Brasileira de Escritores promoveu neste dia 21 de outubro de 2024 o anúncio da crônica vencedora do Concurso de Crônicas Ruth Guimarães. Além do troféu entregue a Cristina Siqueira, pela crônica “Conversando com Monalisa”, pelo atual presidente da entidade, Ricardo Ramos Filho, outras 20 crônicas foram selecionadas para compor um livreto publicado pela Editora Galáctico. O prefácio do livreto teve a autoria de Joaquim Maria Botelho, filho de Ruth Guimarães e que também presidiu a UBE (2010-2015).
A cerimônia foi realizada no Cine LT3, em São Paulo. É um autêntico cinema de rua, na Apinagés, no bairro de Perdizes, em São Paulo. O conceito do Cine LT3 é promover sessões com filmes de arte, como fazia o Cine Belas Artes, que lamentavelmente foi fechado há alguns anos, depois de décadas como ponto de cultura e de reunião de entusiastas do cinema.
Práticas Pedagógicas que referenciam a cultura afro
Ruth Guimarães: uma escritora da nossa região
O professor e escritor Wagner Fernandes Fonseca apresenta algumas obras e temáticas presentes na literatura de Ruth Guimarães, entre o regionalismo folclórico e o universalismo erudito da escritora.
Data: 26 de julho
Público: professores da Rede Municipal de Ensino, Bananal/SP
9h – 12h