Espaço literário de Ruth Guimarães

Ruth GuimarãesDia 18 de junho está chegando. Vocês já se ligaram na programação? é a inauguração da sala “Espaço literário de Ruth Guimarães” no museu histórico e pedagógico Dr. Costa Jr. É o curso da Juraci sobre a fotografia de Botelho Netto e a poesia de Ruth. É a música de Maria Clara e de Rafael Vieira. E é a fogueira no quintal de Ruth. Anote em sua agenda para se lembrar e lembrar os amigos.

Academia de Letras de Lorena convida

Ruth GuimarãesRuth Guimarães e sua poesia. A poesia que nunca publicou. Ou que publicou em sua prosa, em seu romance, em suas histórias. Juraci Faria Condé é especialista em Malba Tahan, doutora em matemática, e fala muito bem de poesia. De um jeito tranquilo e sereno assim como Ruth fazia. Vamos escutá-la e ouvir a voz de Ruth na sua conversinha boa e agradável de sempre. Dia 11 de junho, na Unifatea e dia 18 de junho no parque ecológico. Todos convidados!

Flig 2022 – Festa Literária de Guaratinguetá

Ruth GuimarãesUm dos maiores especialistas da atualidade na pesquisa e resgate de tradições populares, Marco Haurélio, dividiu mesa de debates sobre oralidade e apagamento com a doutora da USP, Fernanda R. Rodrigues, que defende em seus livros a falta e política pública de valorização de autores negros, na Flig 2022 – Festa Literária de Guaratinguetá, neste dia 2 de junho. A mediação ficou a cargo do jornalista Joaquim Maria Botelho, também escritor e filho de Ruth Guimarães, autora homenageada da Flig.

A festa literária de Guaratinguetá homenageia Ruth Guimarães

Ruth GuimarãesA festa literária de Guaratinguetá homenageia Ruth Guimarães e o tema é O PODER DA PALAVRA. A festa vai de 2 a 5 de junho. Haverá palestras, bate-papos e rodas de conversa com escritores, e contação de histórias, espetáculos literário-musicais, e intervenções artísticas. E o que é esse tal de poder da palavra? Um poder para canalizar
Eloquência, personalidade, clareza, responsabilidade, durabilidade. O balanço é claro. As palavras têm um poder múltiplo ao qual podemos facilmente adicionar sua incrível adaptabilidade. Manipular palavras, portanto, potencialmente significa ser capaz de lidar com todos esses poderes. Vamos lá festar e falar sobre isso!

A vida e obra de Ruth Guimarães compõem um dos capítulos deste livro

Ruth GuimarãesA vida e obra de Ruth Guimarães compõem um dos capítulos deste livro. Segue o convite para o lançamento, neste dia 28 de maio.

Toda a obra e todas as ações de Ruth Guimarães tiveram um propósito basilar: ensinar pessoas a ser melhores. É a mais pura forma da Pedagogia. E o fez contando histórias, dando exemplo, juntando gente para que em conjunto aprendessem, a respeito umas das outras, de si mesmas e do mundo. Neste livro, em que ela é retratada ao lado de educadores como José de Anchieta, Caetano de Campos, Fernando de Azevedo, Branca Alves de Lima e Dorina Nowill, está contada parte de sua história como educadora, não só dos alunos, mas das comunidades em que viveu. O livro pode ser encontrado neste endereço: https://www.autoresassociados.com.br

SEMANA RUTH GUIMARÃES 2022 OFICINA DE POESIA E FOTOGRAFIA

INSPIRAÇÃO E ARTE: RUTH GUIMARÃES E ZIZINHO BOTELHO
Juraci de Faria Condé
18/junho/2022
14h00 às 17h00

14h00 Entre na Roda: boas-vindas e apresentações
14h20 A Escrita Poética de Ruth Guimarães & A Poesia na Fotografia de Zizinho Botelho
15h00 Ciranda de Poesia e Fotografia
15h20 Café Caipira
15h40 Produção Fotográfica e/ou Poética dos participantes
16h30 Mostra de Trabalhos
17h00 Antes de finalizar a roda: Avaliação da Oficina e Gratidão

Ruth GuimarãesJURACI DE FARIA CONDÉ
Professora, Poeta e Escritora. Doutora em Educação Matemática pela UNICAMP, atuou como docente do Ensino Superior na UNISAL – Lorena, UNITAU, UNIFATEA e UMESP – Campus Guaratinguetá. Autora de capítulos de livros e artigos científicos na área de Educação Matemática abordando temáticas sobre a vida e a obra de Malba Tahan. Publicou a obra infantil “A Estrelinha e a Flor-de-liz” e os livros de poesia “Manto Sagrado” e “Memorial do Monastério”. Coautora dos livros “Voo Inaugural: poesia a oito mãos” e “A Estética do Amor: breviário poético”. Desde 2015 assina a coluna semanal “Nossa Terra, Nossa Gente”, no Jornal Tribuna do Norte de Pindamonhangaba, tendo sido por ela agraciada com a Distinção “Nelson Pesciotta” de Jornalismo, concedida pelo IEV em 2019. É membro do Conselho Deliberativo do Instituto Ruth Guimarães e das Academias de Letras de Lorena e de Pindamonhangaba.
Foi aluna de Ruth Guimarães e, atualmente, dedica-se a pesquisar a prosa poética e a cultura caipira nas obras da renomada escritora.

Por que eu não li antes – podcast

Ruth GuimarãesPor que eu não li antes é um projeto literário digital que apresenta obras de autoras brasileiras negras para o público, acompanhadas de uma discussão com especialistas no assunto sobre os motivos que fazem com que tais livros não estejam mais presentes na vida dos leitores. Reuniremos autoras, especialistas e debatedores em uma série de cinco podcasts, os quais serão reunidos em um site com informações adicionais sobre as obras apresentadas, estudos complementares e outros títulos relevantes sobre o tema.

A obra: Água Funda

É um romance narrado por um narrador onisciente. A história se passa na Fazenda Olhos D’Água, no sul de Minas Gerais, entre o fim do período escravocrata e as primeiras décadas do século XX. A autora faz uma reconstituição etnográfica da linguagem caipira, que conheceu pessoalmente em sua infância passada no Vale do Paraíba e sul de Minas.
A autora construiu uma prosa ágil e fluida, cheia de ditos populares e acontecimentos marcados por superstições, casamentos bons e ruins, pela vida na cidade pequena e pela desgraça. Entre Sinhá Carolina, dona da Fazenda Nossa Senhora dos Olhos D’Água, e o casal Joca e Curiango, trabalhadores locais, num arco temporal que vai da época da escravidão até os anos 1930, o elo está na loucura que os acomete.

RUTH GUIMARÃES, LITERATURA E LEGADO

Ruth GuimarãesNão é sempre que se pode ter o filho do escritor com a competência didática de Joaquim Maria Botelho para ministrar um curso sobre sua vida e obra. E de uma forma amorosa e com muita admiração. Não perca!

Neste curso, é apresentada uma condensação do legado literário de Ruth Guimarães, seu pioneirismo como representante do movimento regionalista brasileiro, sua contribuição à educação e à pesquisa das tradições populares e outros elementos do folclore brasileiro. Será discutido, com ênfase, o seu romance “Água Funda”, leitura obrigatória da Fuvest (2023-2026). Também serão abordados o seu trabalho como tradutora do latim, francês e italiano, seu trabalho como cronista e nas demais produções literárias e jornalísticas. O curso terá espaços para debates e os participantes deverão completar exercícios de análise e de pesquisa. Com dez (dez) datas de aulas : 04/04/2022 , 06/04/2022, 11/04/2022, 13/04/2022, 18/04/2022, 20/04/2022, 25/04/2022, 27/04/2022, 02/05/2022 e 04/05/2022.

Saiba mais aqui.

Por quê eu não li antes?

Ruth Guimarãeshttps://www.prosanova.com.br/porqueeunaoliantes/
Por que eu não li antes é um projeto literário digital que apresenta obras de autoras brasileiras negras para o público, acompanhadas de uma discussão com especialistas no assunto sobre os motivos que fazem com que tais livros não estejam mais presentes na vida dos leitores. Reuniremos autoras, especialistas e debatedores em uma série de cinco podcasts, os quais serão reunidos em um site com informações adicionais sobre as obras apresentadas, estudos complementares e outros títulos relevantes sobre o tema.

As obras e autoras que trabalhamos são:

o Ursula (1859), Maria Firmina dos Reis;
(estreia 14/03/2022)

o Agua Funda (1946) de Ruth Guimarães;
(estreia 21/03/2022)

o Quarto de despejo (1960), de Carolina Maria de Jesus;
(estreia 28/03/2022)

o Malungos e milongas (1988) , de Esmeralda Ribeiro;
(estreia 04/04/2022)

o A cor da ternura (1991), de Geni Guimarães.
(estreia 11/04/2022)

“Por que eu não li antes” é um projeto literário que nasce a partir da necessidade de questionar as razões que levaram à exclusão das autoras negras brasileiras do mercado editorial. A apresentação é de Luiz Andrioli e Walkyria Novaes. A cada episódio, novas convidadas e especialistas sobre o tema em pauta.

Por que decidimos fazer esta série de podcasts?

Dados revelados por um estudo da Universidade de Brasília (UnB) mostram que 93% da comunidade literária brasileira é composta de autores brancos. Desse percentual, 72% são homens. Na mesma UnB, o Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea mostra que, entre 2004 e 2014, apenas 2,5% dos autores publicados não eram brancos. No mesmo recorte temporal, só 6,9% dos personagens retratados nos romances eram negros, sendo que só 4,5% eram protagonistas da história.

Esses dados que mostram a exclusão da população negra – enquanto produtora de conteúdo – diante do processo editorial tornam-se ainda mais assustadores quando confrontados com os dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, que mostram, hoje, no Brasil, que 54% da população brasileira é declarada como negra ou parda.

Este projeto foi viabilizado pelo Fundo Municipal de Cultura de Curitiba e contemplado no edital de Múltiplas Linguagens da Fundação Cultural de Curitiba em 2021.

ARTES BRASILIS – LITERATURA VALEPARAIBANA

Dia 03/03 (quinta), às 19 horas, na Letra Selvagem TV, Nicodemos Sena entrevistará Joaquim Maria Botelho no programa ARTES BRASILIS. Uma conversa sobre LITERATURA VALEPARAIBANA.
Acesse o link a seguir, inscreva-se no canal, e ative o lembrete no YouTube para não perder essa e outras entrevistas:

Joaquim Maria Botelho é jornalista, escritor e palestrante nas áreas de comunicação e literatura. Como repórter especial da Revista Manchete, viajou por todo o Brasil e pela América Latina, conhecendo pessoas e suas histórias. Depois disso, comandou equipes na TV Globo, TV Bandeirantes e jornal “ValeParaibano”. Lecionou por dez anos na Faculdade de Jornalismo da Universidade de Taubaté. No âmbito corporativo, foi assessor de imprensa da Embraer e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. No governo de São Paulo, foi diretor de comunicação da Secretaria da Educação. Também é ensaísta e tradutor. Assinou traduções do inglês (Cultrix, Global e Nova Aguilar) e do espanhol (Fundação Heinrich Böll). É autor de 12 livros. Dentre outros, “Imprensa, poder e crítica”, “Redação empresarial sem mistérios”, os romances “Costelas de Heitor Batalha” e “O livro de Rovana” e o livro de contos “Lá dentro”.
Foi presidente da UBE – União Brasileira de Escritores. Tem artigos e contos publicados na Alemanha, Argentina e Portugal. É vice-presidente do IEV–Instituto de Estudos Valeparaibanos e secretário-geral do Instituto Ruth Guimarães (www.joaquimmariabotelho.com.br).
O programa é apresentado pelo escritor e jornalista Nicodemos Sena.

Você pode acessar clicando no link abaixo:

https://youtu.be/KtfPS1krlQQ