Quintais de Ruth

Ruth GuimarãesPessoal, vem chegando, que tem notícia boa!
Estamos prontos para iniciar um novo ciclo… E não estamos sozinhos nessa! Teremos o precioso apoio do Programa de Qualificação em Artes, que escolheu Bell Castro para nos orientar neste projeto, sobre a vida e obra de Ruth Guimarães!
Em breve, “Quintais de Ruth”, da Cia de Teatro Sucudumbu, nos seus gadgets eletrônicos!
Este projeto integra o Programa de Qualificação em Artes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, e é gerenciada pela Poiesis.

Narrativas femininas na Literatura Caipira

Ruth GuimarãesRuth Guimarães dizia que suas credenciais eram ser negra, mulher e caipira. A literatura não tem cor, nem raça, nem gênero, mas tem um estilo, tem uma prosa. E é dessa prosa que vamos falar nesta segunda-feira. Desse jeito saboroso de Ruth de contar histórias.

Concurso de Fotografia infanto-juvenil “Zizinho Botelho”

Ruth GuimarãesPROIBIDO PARA MAIORES!
Agora é a vez das crianças e dos adolescentes! Vão deixar os adultos no chinelo!
O concurso de fotografia infanto-juvenil vai ter três categorias:
a) Categoria INFANTIL: 4 a 8 anos
b) Categoria INFANTO-JUVENIL: 9 a 12 anos
c) Categoria JUVENIL: 13 a 17 anos
As inscrições podem ser feitas no período de 06 de MARÇO de 2021 a 06 de MAIO de 2021 pelo e-mail: inrg1920@gmail.com
Para mais informações, clique no link abaixo e acesse o edital.
Se você ainda tiver dúvidas, entre em contato no (12) 31034652, no Instituto Ruth Guimarães.

Confira o edital no link abaixo:

EDITAL CONCURSO DE FOTOGRAFIA INFANTO-JUVENIL ZIZINHO BOTELHO (1)

Clique abaixo para baixar a ficha de inscrição:

FICHA DE INSCRIÇÃO

Participantes do concurso Zizinho Botelho

Promover um concurso de fotografia é descobrir talentos, incentivar a cultura, a criatividade, os novos olhares. É conhecer a nova geração e fazer interagir as gerações. Mostrar que a comunicação é possível, que todas as linguagens são possíveis.
Aqui estão as fotografias que recebemos para o concurso de fotografia “Zizinho Botelho” cujo tema foi “O espaço de Ruth”. Apreciem e deem sua nota pessoal, qual delas seria a sua favorita?

 

Premiação do Concurso “Zizinho Botelho”

Agradecemos a participação, prestigiando assim a celebração para o centenário de Ruth Guimarães e agora o de seu marido, fotógrafo, que também estaria completando 100 anos, Zizinho Botelho.
Ficamos agradavelmente surpreendidos com a qualidade das fotografias e a escolha não foi fácil!
Os vencedores conjugaram: criatividade, originalidade, pertinência com o tema e técnica.
Abaixo, as fotos premiadas.

Fotografia é, em essência, a arte de colocar a luz nos lugares certos para obter o efeito estético desejado.

A pontuação foi de 0 a 5

Ruth Guimarães1º lugar, com 4,96 pontos:  – A foto de número 10, que a concorrente Caroline Rosa inscreveu, é um bom exemplo do aproveitamento da luz. O que, primeiro, chama a atenção na foto é uma explosão de luminosidade no céu, atrás da personagem central que aparece quase como silhueta.

Detendo-nos um pouco nos detalhes, vemos livros na região áurea da foto (o retângulo de Fibonacci, ou retângulo de ouro), mais à esquerda livro e caneta na perna da menina e, como se o olhar seguisse em espiral, o rosto da menina voltado para um lugar que pode ser o futuro. Para completar o quadro, atrás, o mato, e, à frente, o chão. Dois elementos perenes na obra de Ruth Guimarães, que tratou da natureza e da integração da pessoa com a sua terra.   

A espiral: céu, livro, caneta na mão e o rosto. A composição justifica plenamente o que a autora escreveu para descrever a sua foto:     

Baseado na fala de Ruth “Mulher, negra, pobre e caipira – eis as minhas credenciais”, num discurso na Bienal Nestlé de Literatura, em 1983

foi a base da fotografia, utilizando de elementos como chão de terra, sol e uma criança negra sentada com livros representando a infância de Ruth e o caminho grandioso que ela iria passar.

 


Ruth Guimarães2º – lugar, com 4,85 pontosA foto de número 15, que o concorrente Diego Pereira Martins Cardoso chamou de “A canoa, o rio e a ponte”, traz uma composição feliz dos três principais preceitos de uma boa fotografia: linha, massa e movimento. Diego, no momento da inscrição, justificou a sua foto com esta descrição: “O rio foi local onde a escritora Ruth Guimarães promovia campeonato de pescaria e também apreciava as corridas de canoa”.

Há na foto dois eixos – a ponte, horizontal, e a canoa, vertical. O registro da marola, na água, indica o movimento para a frente, vencendo a massa da água na direção de um ponto desejado, que se pode imaginar que seja o céu, como metáfora de futuro grandioso. Os arcos da ponte contribuem para dar movimento horizontal, na sua composição refletida que mistura céu e rio.

No piso da canoa, folhas, e nas paredes, cracas da idade. Detalhes que evocam a imanência do tempo nos artefatos utilizados pelas pessoas simples.  

 

 

 


Ruth Guimarães3º lugar, com 4,59 pontos  – Esta foto, da concorrente Amanda Costa Paiva, traz um jogo de luz e sombras que lhe dá especial encanto. O ponto de convergência da luz conduz o olhar do observador para objetos que simbolizam o espírito e a ocupação de Ruth Guimarães. Materiais artesanais, os óculos e a toalhinha de bordas rendadas, tudo numa assimetria que revela aquele certo descaso pela ordem impecável que a literatura da época de Água Funda exigia. Mas há outro componente a guiar o movimento do olhar: as duas cadeiras, à direita e à esquerda, formam quase paredes, ou molduras, a conduzir para os elementos centrais.   

A massa está presente na madeira firme dos móveis. O autor deu o título de “Broa de fubá”, mas o ponto revelador do retângulo de Fibonacci, que atrai a atenção, está, curiosamente, na dobra da toalhinha, que se lança como a registrar a indisciplina e a rejeição ao que é arrumado demais – uma referência do confronto entre Modernismo e Romantismo, muito presente na obra de Ruth Guimarães.

O Chão que Ruth Pisou – Exposição Fotográfica

Ruth GuimarãesExposição de imagens interpretativas da escritora Ruth Guimarães feitas pelo seu filho Olavo Guimarães, que fazem referência aos contos, crônicas e pesquisas que a escritora produziu sobre as cidades que visitou, principalmente Cachoeira Paulista, na chácara onde viveu.
As imagens buscaram recriar a forma como Ruth usava seu quintal para escrever suas principais obras.

O material exposto estará à venda.

Também estarão à venda livros da autora, recentemente editados, por ocasião do seu centenário de nascimento.

Venha nos prestigiar!

Centro Cultural de Cachoeira Paulista, SP de 01 a 19 de março em horário comercial de segunda a sexta.