As pessoas só podem saber que estamos precisando de ajuda se pedirmos.
O instituto Ruth Guimarães é uma instituição familiar com o objetivo de promover a obra da escritora e as fotografias de Botelho Netto, e também de incentivar movimentos culturais e fazer oficinas e despertar nas pessoas a vontade de continuar o trabalho de Ruth Guimarães e Botelho Netto como agentes culturais. Porque a continuidade é que dá força para a tradição.
E se queremos continuidade, onde vamos encontrar? Na juventude. Naqueles que aqui estarão depois de nós. Por enquanto o Instituto está representado pelos seus filhos e as filhas de seus filhos. Mas é preciso ir mais longe. E há muito trabalho pela frente. Queremos deixar seu legado claro e objetivo para que possam seguir sem explicações das pessoas, mas por si mesmos.
Chamei, e algumas pessoas vieram nos ajudar a pôr em ordem o que ainda não tem nem clareza nem objetividade. Agradeço desde já o Bruno Leal e sua irmã Ingrid, Isabelle Machado e Diego Reis.
Continuo chamando. Se você quiser ajudar o Instituto a ser, entre em contato com Júnia Botelho no telefone (11) 996429971. Ou dê um pulinho no Instituto, ali na rua Carlos Pinto, 130, pertinho do viaduto, depois da passagem da linha. Se você estiver na faculdade, podemos fornecer um certificado de horas-atividade.
Precisamos de mão de obra para digitação, mas também mão na massa: arrumar as estantes, arrumar o espaço. Se conhece um bom pedreiro e um
bom carpinteiro, adoraremos a indicação. Todos sabemos fazer algo, e toda ajuda é bem-vinda!
O mais importante é que você terá ajudado o instituto a ser. Muito obrigada!
Os estudantes que pretendem concorrer nos próximos anos a uma vaga em um dos cursos de graduação da USP já podem se preparar para a leitura das obras que serão abordadas na prova. Água Funda está na lista, que tal descobri-lo fazendo parte do clube de leitura Leia Mulheres do mês de fevereiro? Link disponibilizado no dia do evento
Nem me lembro mais como conheci a Sol. Só sei que nossos caminhos estão sempre se cruzando, porque principalmente amamos a mesma gente dos mesmos lugares. Ela é turismóloga, licenciada em História, ama livros e gastronomia. Criadora da Rota da Liberdade, roteiros de Afro Turismo na RM Vale do Paraíba no Estado de São Paulo, consultora da Unesco no Programa Mundial “Rota do Escravo”. Nascida em São Paulo, mas já está de Tremembé e de Taubaté há alguns anos, incorporada na cultura valeparaibana, mesmo sendo uma cidadã do mundo. E bota mundo nisso! Os congressos, as representações. Menina valente! Com 8 roteiros desenvolvidos em 20 cidades da região, a Rota da Liberdade mostra a influência negra na arquitetura, na gastronomia, religiosidade, arquitetura, música, dança e tudo o que estiver relacionado à Cultura Negra. Esta rota criou novas oportunidades, pois se tornou o primeiro Programa Cultural e Turístico de Mapeamento da Diáspora Africana a ser encampado por uma Secretaria de Estado de Turismo e se tornou referência nacional e internacional. Ter um lugar de memória é muito poético, às vezes dolorido, às vezes doloroso, às vezes podem nos fazer chorar, mas são sempre importantes e significativos. Em 2009 a Rota da Liberdade era eleita 1 dos 10 Melhores Projetos de Geoturismo do Mundo no Desafio National Geographic/Changemakers da Ashoka. Sua participação na Unesco aconteceu porque a Rota da Liberdade foi reconhecida como um case de sucesso: todo o seu processo de construção se deu a partir da experiência de uma mulher. Negra. Empresária. Criando um produto turístico de integração da Comunidade Negra. Gerando renda e trabalho. Valorizando a cultura negra. E que continua arregaçando as mangas e fazendo contatos, acho que seguindo um pouco os passos de pessoas aqui do Vale que conheceu: “Criei meus meninos aqui. Conheci sua mãe (Ruth Guimarães), Tereza e Tom (Maia), Ocílio (Ferraz), fui a última orientanda de Pasin (Professor José Luiz Pasin. Patrono do Museu Municipal de Aparecida, pesquisador, ambientalista, escritor e que dedicou sua vida em prol da história de Aparecida e do Vale do Paraíba.). Conheci a povaria do jongo, dona Tó foi madrinha da Rota da Liberdade, fiz roteiros com os quilombos de Ubatuba, conheci Lumumba…”. Fomos conversando mais um cadinho: “esqueci de dizer que conheci Efigenia Augusta também e Cylene Gama e Maria Dalila.” Conversar com Sol é recuperar os lugares de memória. Rota do escravo, rota da liberdade, rota das histórias, rota da roda de conversa, rota do ir e não ter nem vontade de voltar. Eu também vou pôr o pé nessa estrada. Quem quiser mais informações, entre em contato (www.rotadaliberdade.site; Instagram: rotadaliberdade_br; Facebook rota da liberdade) e junte-se ao cortejo para se fazer bem. Torcendo por você, Sol, descobri que ganhou o Desafio de Turismo Sustentável da Ashoka, e que a Rota foi uma das 3 contempladas em 2020. Vamos ficar atentos para saber mais sobre o Afroturismo e confirmarmos o seu sucesso!
Amanhã, 05.02 às 15h, a Conselheira do Instituto Ruth Guimarães Neide Almeida vai se apresentar na Casa das Rosas, Av. Paulista, 37 – Paraíso, São Paulo – SP – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Em comemoração à semana da consciência negra, secretaria de cultura de Cachoeira Paulista presta homenagem a Ruth Guimarães, com a entrega de um certificado de Agradecimento ao Instituto Ruth Guimarães por seu trabalho em fortalecer a cultura e a história.
“Quintais de Ruth” na Mostra Vale Teatro!
Vem com a gente!
Contadores de história contado suas experiências de leitura dos contos de Ruth Guimarães. O universo da infância. A inteligência da infância. Será que para o contador é um sentimento de voltar a ser criança, na leitura, ativando a memória? Sentindo talvez os perfumes das flores, conseguindo até mesmo visualizar os personagens?
A escola Maria Zélia de Freitas Lorena, que fica no Embauzinho, é uma EMEIEF – Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental (Escola Pública Municipal). Conta com uma equipe excelente, muito dinâmica e trabalhadora, que não mede esforços para incentivar seus alunos. Agradecemos o apoio contínuo da sua coordenadora Renata Camargo. Este trabalho foi feito pela professora Sol Costa, professora de Artes, que assim mostra para seus aluninhos quem foi Ruth Guimarães. Adoramos!