Festival de inverno

Ruth Guimarães

Três dias de artes, espetáculos e reflexões no Instituto que leva o nome da escritora de Cachoeira Paulista que pertenceu à Academia Paulista de Letras.

Criado para preservar e divulgar a obra da escritora cachoeirense, o Instituto Ruth Guimarães promove, no próximo fim de semana, três dias de atividades que reúnem artistas e escritores do Vale do Paraíba. A programação é ampla, totalmente gratuita e aberta ao público.

Um evento voltado para a celebração e valorização da cultura do Vale do Paraíba, promovendo o encontro entre tradição e contemporaneidade. O festival proporcionará ao público jovem um momento de descoberta e ao público 50+ um reencontro com suas memórias afetivas, fortalecendo a economia criativa local por meio da participação de artistas, artesãos e mestres da culinária regional.

11 de julho

20 horas – Exibição do filme “Água Funda”, baseado no livro homônimo da escritora Ruth Guimarães, que tem sido selecionado como leitura obrigatória em vestibulares de universidades federais (inclusive a Fuvest) e privadas. O livro já vendeu mais de 40 mil exemplares.

21h30 – Show musical de Maria Clara e Rafael Vieira

12 de julho

14 horas – Oficina de leitura e escrita, com Mary Mazzi

15h30 – Bate-papo sobre cultura alimentar, abordando a culinária e gastronomia valeparaibanas, com Evelym Landim

17 horas – Show com Cláudio Abreu

18 horas – Dança circular, orientada por Giane Carvalho

20 horas – Histórias da casa velha – contos e causos ao redor da fogueira

21 horas – Show com o cantor e compositor Marcelo Nanah

13 de julho

14 horas – Contação de histórias, espetáculo especial para crianças, com a professora Cíntia Carbone

17h30 – Bate-papo sobre identidade caipira e cultura caipira, mediado por dois escritores, Edmundo Carvalho e Joaquim Maria Botelho

18 horas – Show “O melhor da MPB”, com Carol Andrade e Larissa Mattos

19 horas – Apresentação “Vozes do futuro”, com Maria Botelho

Serviço

Local: Instituto Ruth Guimarães – Rua Carlos Pinto, 130, Cachoeira Paulista

Mais informações: telefone 11 99642-9971

Café literário no O Bibelô

A cafeteria O Bibelô está com um projeto de clube de leitura em seu jardim. Sim, a cafeteria é em plena Rua General Jardim, 295, na cidade, mas tem um jardinzinho delicioso, sofás, poltronas confortáveis, encontros semanais aos sábados, às 11h da manhã, e os livros ficam disponíveis para a compra no local. O primeiro encontro foi com “Marinheira no mundo”, de Ruth Guimarães, com a participação de Júnia Botelho filha da escritora, neste 28 de junho de 2025. Uma roda de conversa para ouvir a fala caipira e ao mesmo tempo erudita dessa escritora que observou a gente de sua terra com olhos complacentes e amorosos, que respeitou sua linguagem, que denunciou a exploração, que poetisou e celebrou a vida, transformando até a guerra em ritmo e cadência na crônica “Falsa primavera”. As leituras, a escuta, as discussões foram se estendendo e tivemos que parar. Mas Ruth Guimarães está aí, em todos os lugares. É só prestar atenção! E quando a ouvimos e vemos sempre nos perguntamos: por que eu não a conheci antes? O projeto é da Mariana Bastos e ela vai trazer outros autores bem interessantes. Passem na Bibelô, venham tomar um café e se deliciar com o lugar e com as histórias.

As escolas vão ao Instituto Ruth Guimarães

Desta vez, em um belo dia ensolarado de junho, dia 23, veio ao instituto Ruth Guimarães a escola Regina Pompéia Pinto representada pelos alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio. É uma escola pública que está oferecendo um ensino de qualidade, posto que dá oportunidade para seus alunos conhecerem a literatura feita pelos escritores da cidade. São alunos leitores! Saíram do quintal da Ruth com alguns livros para o clube de leitura da escola os alunos Maria Gabrielli, Amanda, Yasmin e Juliana. Alunos curiosos, explorando o lugar, observando e comentando, com críticas interessantes. Parabéns aos professores e à direção, voltem sempre!

Vencedores da 5ª edição do concurso de fotografia Zizinho Botelho Realização Instituto Ruth Guimarães

Neste dia 23 de junho de 2025 o Museu Histórico e Pedagógico dr. Costa Jr. abriu suas portas para receber os vencedores do já tradicional concurso de fotografia do Instituto Ruth Guimarães, que leva o nome do fotógrafo da cidade, Zizinho Botelho, também conhecido como Botelho Netto na região. O Diretor Cláudio Fernandes foi um anfitrião muito prestativo e acolhedor, tendo inclusive oferecido ao evento um banner com as fotos de todos os vencedores, que vai ficar exposto no museu. Haverá uma exposição com as fotos de todos os participantes no início de agosto no museu, parceiro de longa data. Conheça o museu, conheça o concurso, conheça os artistas da nova geração, programe-se para participar da edição de 2026, que será de 22 de março a 22 de maio, com o tema “Escola, ensino, aprendizagem e descobertas”. Participar do Conscurso promovido pelo Instituto Ruth Guimarães é também promover a história de sua cidade, é ganhar mais uma área de conhecimento e levar o nome de Ruth Guimarães além das fronteiras municipais. Marquem na agenda e avisem os amigos!

Ruth Guimarães

 

Ruth Guimarães

Grupo de eletiva de fotografia da escola Coronel Horta

Grupo de eletiva de fotografia da escola Coronel Horta, de Lavrinhas, acompanhou a premiação da 5ª edição do concurso de fotografia Zizinho Botelho
Não houve candidatos da escola Coronel Horta este ano, mas a professora Luizi trouxe os alunos para a premiação do concurso e depois para o quintal da Ruth. Alunos com perguntas inteligentes, bem formuladas, interessados no espaço, no assunto, foi uma tarde muito agradável. Ficaram animados para participar da próxima edição e saíram pensando em sugestões para o tema.

 

 

 

 

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No Instituto Ruth Guimarães: Concurso de fotografia – Zizinho Botelho – 5ª Edição

O concurso de fotografia começou na pandemia, projeto financiado pela Lei Aldir Blanc. E depois não paramos mais, porque é muito bom ir em cada escola pública e apresentar a essas crianças um objetivo para serem melhores. Participar de uma competição é divertido, é um jogo, é ser diferente, é experimentar, é criar, é se destacar, é se inspirar, é educar seu olhar, é pegar emprestado o olhar da câmera e fazer de conta que ela olha por você, é cortar e editar a realidade. Brincar de fazer de conta. Mesmo sendo adultos. Já temos escolas parceiras que participam desde o início, com as professoras Renata Camargo e Cátia Bueno, por exemplo, preparando seus alunos e vencendo algumas vezes. O objetivo do Instituto Ruth Guimarães é trazer a cultura, mas também preparar, orientar, mostrar o caminho para novos artistas, novos profissionais sensíveis em mundo novo bastante tecnológico. A edição deste ano já acabou, estamos no processo de descobrir os vencedores de 2025, você se inscreveu? Então siga o instituto Ruth Guimarães no instagram INRG (@instituto_ruth_guimaraes), no facebook https://www.facebook.com/institutoruthguimaraes ou no site https://institutoruthguimaraes.org.br/ e veja se você é um dos contemplados. A premiação será no Museu Histórico e Pedagógico Doutor Costa Júnior de Cachoeira Paulista, nosso parceiro, e lá exporemos todas as fotografias na semana Ruth Guimarães que acontecerá em agosto. Você perdeu o prazo? Esqueceu? Não se ligou? Pois então se ligue, o concurso está em nosso calendário e acontece de 22 de março a 22 de maio todos os anos. Venha conosco para o Concurso de fotografia Zizinho Botelho, 6ª edição, em 2026. Contamos com vocês!

Ruth Guimarães

Participação do Instituto Ruth Guimarães no Festival Tramaterra. Um festival de arte de rua e feira cultural em Lorena

Um festival conjuga várias artes em um mesmo lugar, ao mesmo tempo. O que aconteceu neste sábado, 3 de maio de 2025, na Praça Arnolfo de Azevedo, em Lorena. Promovido pelo Coletivo Mover Espaços, houve: espetáculos de dança, arte de rua, performances, exibição audiovisuais, vivências musicais, feira de artesanatos, tendas interativas e ateliês, exposições de artes plásticas dentre outras ações que o Festival apresentou. O evento foi totalmente gratuito e inclusivo, posto que foi uma realização do projeto Mover Espaços, com idealização de Layla Mulinari e curadoria coletiva. Contou com o apoio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab), do Governo Federal, para o município de Lorena e de sua Secretaria Municipal de Cultura. O Instituto Ruth Guimarães trouxe seu aporte ao festival, no quesito literário, com a presença de seu diretor, Marcos Botelho.
São eventos dessa natureza que ajudam a disseminar obras e escritores contemporâneos, mostra as relações entre literatura e sociedade, a arte e o espaço público, economia cria¬tiva, para citar alguns aspectos. Os textos chegam ao leitor no meio de uma festa e as pessoas são afetadas de forma muito positivas. A literatura passa a ser compreendida a partir dos festivais, que recupera e amplia o sentido de ler e de escrever, esse tipo de evento é responsável por oferecer mais acesso aos trânsitos literários.

RUTH GUIMARÃES NAS ESCOLAS!

Pindamonhangaba convida.
O convite neste início de maio foi das professoras Helena Cardoso e Evanilda Pereira, da E.E. Prof. José Pinto Marcondes Pestana, de Pindamonhangaba. Júnia Botelho, representante do Instituto Ruth Guimarães, apresentou para os alunos dos terceiros anos a escritora valeparaibana Ruth Guimarães e fez uma pequena apresentação sobre o instituto. O objetivo da escola ao trazer escritores e palestrantes é despertar nos alunos a curiosidade, instigar, oferecer um motivo para, talvez, jogar no papel suas incertezas, seus medos. Mostrar-lhes que os livros podem entreter, instruir, transmitir uma história, dar substância a uma experiência e compartilhá-la. Querer contar uma história e querer ouvir histórias. Não sabemos se todos aproveitam o esforço desse projeto de leitura e letramento da sala de leitura, se reconhecem que as professoras Helena e Evanilda fazem mais do que lhes é pedido e que lhes oferecem um presente. Não se faz com o objetivo de conquistar, mas de semear. Semeamos um pouco mais de Ruth Guimarães, falamos daquela cujas credenciais são: negra, mulher, escritora e caipira, e do que significou para ela cada uma dessas palavras. A chave para aproximar os alunos da literatura e da riqueza cultural que o mundo pode lhes oferecer está nessa obra pequenininha de trazer vidas literárias. Pessoas que contam suas histórias e que são daqui mesmo, de nossa terrinha. O slogan dessa escola é “a educação transforma”. O Instituto Ruth Guimarães agradece o convite e espera realmente ter colaborado.

O instituto Ruth Guimarães na 2ª feira do livro do Instituto Alpha Lumen

O diretor executivo do instituto Ruth Guimarães, Marcos Botelho, representou muito bem a sua instituição na 2ª feira do livro do IAL. São José dos Campos abriga um local generoso: iniciou realizando ações junto às escolas públicas e em comunidades carentes, implantando oficinas de astronomia – e assim criar um fio condutor a fim de focar na autoestima e na ampliação de perspectivas para os estudantes, isso em 2010. E hoje observamos estruturas de apoio ao ensino de estudantes com altas habilidades, principalmente os da escola pública e de baixa renda. Desenvolve projetos para a comunidade, pensados para a formação de lideranças transformadoras entre jovens e crianças com potencial para se tornarem agentes disruptivos da sociedade, no Brasil e no mundo. A Alpha realiza atividades diversificadas, eventos, cursos, oficinas, cujo objetivo é instigar a curiosidade, ampliar horizontes e motivar vocações. E além disso faz pesquisas nas áreas de Educação.
Nesta segunda edição da feira do livro, as palestras foram de alto nível, com representantes do Instituto Edgar Morin, da Academia Brasileira de Cordel, contadores de história, escritores, lançamentos, livros novos, usados, trocas, diversas trocas. Um ambiente alegre e acolhedor.
Quer saber mais? Acesse https://www.alphalumen.org.br/historia-e-fundadora/

Advogados – Clube de leitura – Água Funda de Ruth Guimarães

Uma manhã no quintal da autora
Um grupo de amigos advogados, em sua maioria trabalhistas, se reúne em um clube de leitura para discutir e analisar um livro que escolhem todo mês. O do mês de abril foi Água Funda, de Ruth Guimarães. Foi interessante observar quanto a profissão influenciou na leitura crítica, especialmente em como se interpretou o texto e se avaliou sua relevância nesse contexto profissional específico. Água Funda gira em torno de várias histórias e uma delas é mostrar que a modernização, que chegou e substituiu, por exemplo, os engenhos de cana-de-açúcar por grandes usinas, interferiu na vida das pessoas. E a conversa se estendeu e se acalorou quando os leitores comentaram que os direitos trabalhistas, neste período de transição, mas já de trabalho livre, revelando como a estrutura de poder e a desigualdade social permanecem, mesmo com a abolição da escravidão. Gustavo Dabul é de Cachoeira Paulista e conheceu a escritora, e os colegas paulistas e paulistanos reconheceram-no nessa história, comentaram o quanto as expressões do livro levavam a “ouvi-lo” em alguns momentos específicos e se divertiram com esse reconhecimento. Conversar sobre tudo isso na casa de Ruth foi uma experiência rica dos sabores, dos aromas, da vida dessas pessoas que eles conheceram de certa forma quando leram Ruth Guimarães.

Ruth Guimarães está nas escolas!

A professora Antônia Odete Silvino convidou o Instituto Ruth Guimarães e Júnia Guimarães Botelho, sua representante, para falar com os alunos da escola Prof. Joaquim Ferreira Pedro, localizada em Lorena – SP, instituição pública estadual de ensino que abriga o ensino fundamental dos anos finais. Ela fica em um bairro tradicional, Santo Antônio, no centro da cidade, bairro que tem um comércio bem ativo e características arquitetônicas tradicionais também. A escola está bem estruturada com quadra de esportes coberta, pátios coberto e descoberto, sala de leitura e biblioteca bem equipada. Mais do que a boa estrutura, foi importante ver o quanto as professoras estão preocupadas com seus alunos, em trazer mais do que teoria. No que diz respeito ao quesito cultural, pensaram em aliar a história de Ruth Guimarães escritora, poeta, tradutora, folclorista ao tema de sua eletiva e foi possível mostrar que pela educação tudo é possível. Um dos alunos, sem conhecer o livro anteriormente, ao ver Júnia folhear o livro, escolheu a leitura da crônica Barack Obama do livro Marinheira no Mundo, uma coincidência (será que existem coincidências?) feliz, porque há ali uma crítica apaixonada contra os estabelecimentos educacionais, porque Ruth Guimarães tinha como credenciais “negra, mulher, escritora e caipira”. Por isso ativista. Por isso educadora. Uma mãe incrível! Essas crianças precisam de mais do que um olhar institucional, mas que as vejam como pessoas. Que levem poesia, simpatia e muito de empatia. Que sejam as professoras que Ruth Guimarães foi. Meus parabéns a essas educadoras da escola Prof. Joaquim Ferreira Pedro, Lucrécia Ramos, Edmeia Neto, são elas que darão um outro rumo para esses Paulos, Ana Lauras, Kauãs, Ulisses, Jocilenes, e todos os outros.