Venha saber um pouco mais sobre Ruth Guimarães e o movimento literário regionalista brasileiro em um curso totalmente online. Todos os inscritos receberão um exemplar do livro de crônicas “Marinheira no mundo”. As vagas são limitadas, garanta já a sua!
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Sarau das Sementes
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Sarau das Sementes – Instituto Ruth Guimarães
Acredita-se que a cultura de reunir o povo para compartilhar experiências culturais e promover o convívio social teve início na Grécia Antiga com as famosas Ágoras, praças públicas na qual os cidadãos se juntavam para discutir assuntos relativos à pólis, a forma de governo da época. No Brasil de hoje o sarau é um catalisador, onde pessoas de diferentes linguagens artísticas se encontram e isso potencializa nossas ações e nossa arte. Aqui em Cachoeira Paulista, o sarau no Instituto Ruth Guimarães tem o objetivo primeiro dos artistas se conhecerem e interagirem, para nos juntarmos e ganharmos força. Para sabermos quem somos e descobrirmos que a arte muda o mundo. Cada um poderá mostrar seu talento, fazendo música, apresentando poemas, expondo seu artesanato ou suas fotografias e se identificando, e depois o microfone ficará aberto para quem quiser, o evento é aberto ao público em geral. Das 19h às 21h. Sexta-feira, 12 de janeiro de 2024. Um ótimo início de ano para todos nós!
Assim se vive e assim se desvive
Seleção de crônicas de Ruth Guimarães mostra seu olhar aguçado sobre as relações que regem boa parte da sociedade brasileira
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Crônicas de Ruth Guimarães
Veja o artigo nesse link: https://www.quatrocincoum.com.br/br/resenhas/literatura-negra/assim-se-vive-e-assim-se-desvive
Ruth Guimarães tinha no ritmo da escrita um projeto, mais do que característica literária
Juliana Borges é escritora e pesquisadora em Antropologia na FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), onde estuda política criminal e relações raciais. Cofundadora da Articulação Interamericana de Mulheres Negras na Justiça Criminal – Núcleo Brasil.
Veja o artigo aqui: https://quatrocincoum.folha.uol.com.br/br/colunas/perspectiva-amefricana/reencontro-com-ruth-guimaraes
Ruth Guimarães em “Palavra atuante”
O romance Água Funda é tema de curso no Sesc 14 Bis, em São Paulo
No novo SESC 14 BIS, em São Paulo, o professor Welington de Andrade ofereceu no dia 28 de novembro uma palestra chamada PALAVRA ATUANTE, sobre a literatura brasileira (em interface com a cena e a música). Participaram o músico Alexandre Rosa e o ator Ney Piacentini, com declamações de trechos do romance Água Funda, de Ruth Guimarães e fundo musical composto especialmente para o curso. O curso é importante porque o livro está na lista da FUVEST 2025 (e nas universidades federais de Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, respectivamente em 2023 e 2024).
O filho da autora, Joaquim Maria Botelho, participou e ofereceu informações importantes para enriquecimento do curso.
O ator global Celso Frateschi participou, inclusive declamando um trecho de Água Funda.
Palestra sobre folclore
O saci que Ruth Guimarães estudou
Na 21ª Festa do Saci, o Instituto Ruth Guimarães foi representado pelo seu conselheiro, Joaquim Maria Botelho, que deu uma palestra no dia 29 de outubro, no Centro Cultural Nelsinho Rodrigues, em São Luiz do Paraitinga.
A palestra versou sobre o seguinte tema: “Ruth Guimarães, o livro e o saci”. O palestrante discorreu sobre a figura do saci, mito brasileiro de origem afro-indígena, que faz o contraponto ao importado Halloween para valorizar as nossas tradições populares.
Ao final da roda de conversa, houve o lançamento do livro “Os filhos do medo”, edição comemorativa publicada pela UniPalmares em comemoração ao 70º aniversário do lançamento da primeira edição.
Na programação, ainda houve banda de sacis, saciata (passeio de bicicletas dos sacis) e show com o grupo Paranga, renovado com netos de Elpídio dos Santos (filhos de Renata e de Negão).
Bate-Papo: Ruth Guimarães na Gato sem Rabo
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Instituto Ruth Guimarães – Bate-Papo: Ruth Guimarães na Gato sem Rabo
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Instituto Ruth Guimarães – Bate-Papo: Ruth Guimarães na Gato sem Rabo
No dia 11/11, às 11h, na Livraria Gato sem Rabo, estarei junto com Júnia Botelho batendo um papo sobre a literatura de Ruth Guimarães e o seu novo lançamento pela Primaveraditorial: “Marinheira no mundo – crônicas”.
O livro reúne as crônicas da autora publicadas nos jornais para os quais trabalhou. É mais um lançamento importantíssimo para ampliar o conhecimento acerca da obra de Ruth Guimarães, já que nos oferece mais um gênero literário do qual a escritora se valeu para expressar o seu olhar arguto, crítico e poético sobre as questões cotidianas e emergentes – tanto para si própria, quanto para a nação – de seu tempo.
É sempre um prazer enorme discutir sobre a literatura de Ruth Guimarães, enquanto pesquisadora, apreciadora e admiradora! Tenho aprendido muito a navegar nesse mundão através das palavras dessa exímia marinheira!
Toda a equipe envolvida nesse lançamento fez um trabalho lindíssimo de edição e ilustração!
O livro já está disponível em pré -venda no site da editora. (Júlia Batista)
Fome de Brasil – os saberes originários
A literatura de Ruth Guimarães no Sesc 24 de maio
Registros do segundo encontro do projeto fome de Brasil no Sesc 24 de maio.
Vejam que projeto delicioso: fome de Brasil no Sesc 24 de maio. Enquanto vamos contando as histórias, lendo as receitas, as comidas vão sendo preparadas, o cheiro vai se espalhando pelo andar e cativando o público, curioso sobre o que está acontecendo na comedoria. O cheiro da içá invade o espaço! As pessoas vão ouvindo as histórias e depois comentam sobre as que ouviam em sua infância. O objetivo deste projeto é articular culinária e literatura – fortalecendo a preservação da nossa identidade cultural e estimulando o engajamento no conhecimento dos nossos brasis – isso mesmo, no plural. Fantástico!
O primeiro encontro baseou a degustação dos pratos no livro Contos Negros, de Ruth Guimarães e o segundo visitou os Contos Índios, mas em vários outros livros haverá outras tantas histórias que nos ensinam a preparar pratos de antanho. Esperemos novidades por aí!
Um belo time: a chefe Rafaela Vianna, autora do projeto, o chefe Vitor Pompeu que abraçou a causa, Júnia Botelho, a leitora e também filha de Ruth, e Mariana Bastos, mediadora.
Cafezinho no instituto Ruth Guimarães é um sucesso!
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Cafezinho filosófico – Instituto Ruth Guimarães
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Cafezinho filosófico – Instituto Ruth Guimarães
Tomar um cafezinho com um amigo é um dos prazeres mais simples da vida. Com um bolinho de chuva, que já virou tradição dos encontros no Instituto Ruth Guimarães. Quando as pessoas descobrem que vai ter um evento a primeira pergunta é: “vai ter bolinho de chuva?” Enquanto oferecemos o suco, ou o refrigerante, ou o café acompanhados de um bolinho, a conversa corre solta no quintal da dona Ruth, interrompida apenas pela chuvinha que insiste em cair e molhar alguns que estão nas fronteiras das tendas. O perfume de terra molhada envolve o ambiente. Conversa vai, conversa vem, o suco de abacaxi é servido uma, duas, três vezes. Este momento fortalece os laços de amizade, estabelece vínculos duradouros, esclarece as ideias, faz rir e até chorar. As crianças não querem ou não sabem ou não podem falar ainda, não conseguem talvez. Aprendem que somente o mestre é o dono da fala, portanto eles estão ali para ouvir, não para questionar. Aqui estamos na contramão, vamos cutucando, fazendo as mesmas perguntas e recebendo as mesmas respostas. “O que é ser criança?” Ser criança é estudar. Não, ser criança não é estudar. “Então ser criança é brincar, é ser feliz, é ser amada, é se divertir.” Acrescentamos que ser criança é descobrir, principalmente. É uma descoberta a cada dia. E o que descobriram nesse dia mesclado de sol e de chuva, da terra do chão do Instituto Ruth Guimarães? “Nada” Nada? Como assim nada? E essa criança está triste, revoltada, brigando conosco e se descobrindo a si mesma. Nada, certamente não! Mesmo sem querer, descobriu algo. “Precisamos aproveitar enquanto ainda somos crianças e não temos responsabilidades.” Aproveitem. Perguntando de novo: o que é ser criança. “É colinho”. Sim, ser criança é querer, é poder, é receber colinho. Gente grande também precisa disso, mas esquece. Esquecemos de conversar, de brincar, de ser feliz, de ser amados e de nos divertirmos e de pedir colinho. Vamos conversar com as crianças e deixar que falem, vamos ouvir e fazer descobertas. Neste cafezinho filosófico a primeira coisa que elas descobriram foi a palavra filosofia. E falamos sobre os direitos das crianças e as crianças que não têm direitos. E que uma criança é uma gente pequena, um ser humano em desenvolvimento, mas com todas as características de um adulto. Finalizamos com a parte que as crianças mais gostam: brincando.
‘Pular corda’ (Roseana Murray)
“Se pudesse o menino pularia
corda
com a linha do horizonte,
se deitaria sobre a curvatura
da Terra
para sempre e sempre
saudar o sol,
encheria os bolsos
de terra e girassóis.
Mas chove uma chuva
fina
e o menino vai até a cozinha
fritar ideias”
Agradecemos a participação de:
EMEIEF Professor Domingos de Paula e Silva
Casa do Amigo
E. M. Professora Maria Geraldina Ramalho Gosling
Livro de Ruth na Festa do livro da USP
Lendas e Fábulas do Brasil está presente
A 25ª Festa do Livro da USP é famosa. É realizada no câmpus do Butantã e atrai não apenas alunos das diferentes faculdades da Universidade de São Paulo mas também pessoas interessadas em adquirir obras de interesse acadêmico com um belo desconto de 50%. Criada e organizada desde 1999 pela Edusp, neste ano vai ocorrer de 8 a 12 de novembro (quarta a domingo), das 9 às 21 horas – no domingo vai até as 17 horas.
São dezenas de editoras com livros de ótima qualidade. A Editora LetraSelvagem, de Taubaté, apresenta o livro “Lendas e Fábulas do Brasil”, de Ruth Guimarães.