Estamos encerrando o ano do centenário de Ruth Guimarães. Um ano rico de manifestações alegres e de apoio a uma escritora “desconhecida”. Ruth Guimarães foi um sucesso de crítica e público quando saiu seu romance “Água Funda”, em 1946.
O sucesso continuou em 1950 quando publicou “Os Filhos do Medo”, uma obra “ricamente documentada sobre o Diabo no Brasil e de sua corte de Demônios” como afirmou Roger Bastide em sua análise no jornal O Estado de São Paulo, edição de 1o de abril de 1951.
Portanto, não tão desconhecida. Seu Dicionário de Mitologia Grega é indicado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP ainda hoje.
Antônio Cândido, crítico literário, interrompeu um discurso quando a viu na plateia, depois de 40 anos de ausência, e foi abraçá-la. Não, “desconhecida” não é bem a palavra. “Esquecida” também não é bem a palavra.
Enquanto existirem discípulos de Ruth Guimarães – alunos, amigos, colegas de profissão, pesquisadores, folcloristas, haverá alguém falando o seu nome.
Para fechar o ano de festividades o INRG – Instituto Ruth Guimarães está promovendo o 1o concurso de fotografia “Zizinho Botelho”.
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