SEMANA RUTH GUIMARÃES 2022 OFICINA DE POESIA E FOTOGRAFIA

INSPIRAÇÃO E ARTE: RUTH GUIMARÃES E ZIZINHO BOTELHO
Juraci de Faria Condé
18/junho/2022
14h00 às 17h00

14h00 Entre na Roda: boas-vindas e apresentações
14h20 A Escrita Poética de Ruth Guimarães & A Poesia na Fotografia de Zizinho Botelho
15h00 Ciranda de Poesia e Fotografia
15h20 Café Caipira
15h40 Produção Fotográfica e/ou Poética dos participantes
16h30 Mostra de Trabalhos
17h00 Antes de finalizar a roda: Avaliação da Oficina e Gratidão

Ruth GuimarãesJURACI DE FARIA CONDÉ
Professora, Poeta e Escritora. Doutora em Educação Matemática pela UNICAMP, atuou como docente do Ensino Superior na UNISAL – Lorena, UNITAU, UNIFATEA e UMESP – Campus Guaratinguetá. Autora de capítulos de livros e artigos científicos na área de Educação Matemática abordando temáticas sobre a vida e a obra de Malba Tahan. Publicou a obra infantil “A Estrelinha e a Flor-de-liz” e os livros de poesia “Manto Sagrado” e “Memorial do Monastério”. Coautora dos livros “Voo Inaugural: poesia a oito mãos” e “A Estética do Amor: breviário poético”. Desde 2015 assina a coluna semanal “Nossa Terra, Nossa Gente”, no Jornal Tribuna do Norte de Pindamonhangaba, tendo sido por ela agraciada com a Distinção “Nelson Pesciotta” de Jornalismo, concedida pelo IEV em 2019. É membro do Conselho Deliberativo do Instituto Ruth Guimarães e das Academias de Letras de Lorena e de Pindamonhangaba.
Foi aluna de Ruth Guimarães e, atualmente, dedica-se a pesquisar a prosa poética e a cultura caipira nas obras da renomada escritora.

Por que eu não li antes – podcast

Ruth GuimarãesPor que eu não li antes é um projeto literário digital que apresenta obras de autoras brasileiras negras para o público, acompanhadas de uma discussão com especialistas no assunto sobre os motivos que fazem com que tais livros não estejam mais presentes na vida dos leitores. Reuniremos autoras, especialistas e debatedores em uma série de cinco podcasts, os quais serão reunidos em um site com informações adicionais sobre as obras apresentadas, estudos complementares e outros títulos relevantes sobre o tema.

A obra: Água Funda

É um romance narrado por um narrador onisciente. A história se passa na Fazenda Olhos D’Água, no sul de Minas Gerais, entre o fim do período escravocrata e as primeiras décadas do século XX. A autora faz uma reconstituição etnográfica da linguagem caipira, que conheceu pessoalmente em sua infância passada no Vale do Paraíba e sul de Minas.
A autora construiu uma prosa ágil e fluida, cheia de ditos populares e acontecimentos marcados por superstições, casamentos bons e ruins, pela vida na cidade pequena e pela desgraça. Entre Sinhá Carolina, dona da Fazenda Nossa Senhora dos Olhos D’Água, e o casal Joca e Curiango, trabalhadores locais, num arco temporal que vai da época da escravidão até os anos 1930, o elo está na loucura que os acomete.

RUTH GUIMARÃES, LITERATURA E LEGADO

Ruth GuimarãesNão é sempre que se pode ter o filho do escritor com a competência didática de Joaquim Maria Botelho para ministrar um curso sobre sua vida e obra. E de uma forma amorosa e com muita admiração. Não perca!

Neste curso, é apresentada uma condensação do legado literário de Ruth Guimarães, seu pioneirismo como representante do movimento regionalista brasileiro, sua contribuição à educação e à pesquisa das tradições populares e outros elementos do folclore brasileiro. Será discutido, com ênfase, o seu romance “Água Funda”, leitura obrigatória da Fuvest (2023-2026). Também serão abordados o seu trabalho como tradutora do latim, francês e italiano, seu trabalho como cronista e nas demais produções literárias e jornalísticas. O curso terá espaços para debates e os participantes deverão completar exercícios de análise e de pesquisa. Com dez (dez) datas de aulas : 04/04/2022 , 06/04/2022, 11/04/2022, 13/04/2022, 18/04/2022, 20/04/2022, 25/04/2022, 27/04/2022, 02/05/2022 e 04/05/2022.

Saiba mais aqui.

Por quê eu não li antes?

Ruth Guimarãeshttps://www.prosanova.com.br/porqueeunaoliantes/
Por que eu não li antes é um projeto literário digital que apresenta obras de autoras brasileiras negras para o público, acompanhadas de uma discussão com especialistas no assunto sobre os motivos que fazem com que tais livros não estejam mais presentes na vida dos leitores. Reuniremos autoras, especialistas e debatedores em uma série de cinco podcasts, os quais serão reunidos em um site com informações adicionais sobre as obras apresentadas, estudos complementares e outros títulos relevantes sobre o tema.

As obras e autoras que trabalhamos são:

o Ursula (1859), Maria Firmina dos Reis;
(estreia 14/03/2022)

o Agua Funda (1946) de Ruth Guimarães;
(estreia 21/03/2022)

o Quarto de despejo (1960), de Carolina Maria de Jesus;
(estreia 28/03/2022)

o Malungos e milongas (1988) , de Esmeralda Ribeiro;
(estreia 04/04/2022)

o A cor da ternura (1991), de Geni Guimarães.
(estreia 11/04/2022)

“Por que eu não li antes” é um projeto literário que nasce a partir da necessidade de questionar as razões que levaram à exclusão das autoras negras brasileiras do mercado editorial. A apresentação é de Luiz Andrioli e Walkyria Novaes. A cada episódio, novas convidadas e especialistas sobre o tema em pauta.

Por que decidimos fazer esta série de podcasts?

Dados revelados por um estudo da Universidade de Brasília (UnB) mostram que 93% da comunidade literária brasileira é composta de autores brancos. Desse percentual, 72% são homens. Na mesma UnB, o Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea mostra que, entre 2004 e 2014, apenas 2,5% dos autores publicados não eram brancos. No mesmo recorte temporal, só 6,9% dos personagens retratados nos romances eram negros, sendo que só 4,5% eram protagonistas da história.

Esses dados que mostram a exclusão da população negra – enquanto produtora de conteúdo – diante do processo editorial tornam-se ainda mais assustadores quando confrontados com os dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, que mostram, hoje, no Brasil, que 54% da população brasileira é declarada como negra ou parda.

Este projeto foi viabilizado pelo Fundo Municipal de Cultura de Curitiba e contemplado no edital de Múltiplas Linguagens da Fundação Cultural de Curitiba em 2021.

ARTES BRASILIS – LITERATURA VALEPARAIBANA

Dia 03/03 (quinta), às 19 horas, na Letra Selvagem TV, Nicodemos Sena entrevistará Joaquim Maria Botelho no programa ARTES BRASILIS. Uma conversa sobre LITERATURA VALEPARAIBANA.
Acesse o link a seguir, inscreva-se no canal, e ative o lembrete no YouTube para não perder essa e outras entrevistas:

Joaquim Maria Botelho é jornalista, escritor e palestrante nas áreas de comunicação e literatura. Como repórter especial da Revista Manchete, viajou por todo o Brasil e pela América Latina, conhecendo pessoas e suas histórias. Depois disso, comandou equipes na TV Globo, TV Bandeirantes e jornal “ValeParaibano”. Lecionou por dez anos na Faculdade de Jornalismo da Universidade de Taubaté. No âmbito corporativo, foi assessor de imprensa da Embraer e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. No governo de São Paulo, foi diretor de comunicação da Secretaria da Educação. Também é ensaísta e tradutor. Assinou traduções do inglês (Cultrix, Global e Nova Aguilar) e do espanhol (Fundação Heinrich Böll). É autor de 12 livros. Dentre outros, “Imprensa, poder e crítica”, “Redação empresarial sem mistérios”, os romances “Costelas de Heitor Batalha” e “O livro de Rovana” e o livro de contos “Lá dentro”.
Foi presidente da UBE – União Brasileira de Escritores. Tem artigos e contos publicados na Alemanha, Argentina e Portugal. É vice-presidente do IEV–Instituto de Estudos Valeparaibanos e secretário-geral do Instituto Ruth Guimarães (www.joaquimmariabotelho.com.br).
O programa é apresentado pelo escritor e jornalista Nicodemos Sena.

Você pode acessar clicando no link abaixo:

https://youtu.be/KtfPS1krlQQ

Voluntariado para o Instituto

Ruth GuimarãesAs pessoas só podem saber que estamos precisando de ajuda se pedirmos.

O instituto Ruth Guimarães é uma instituição familiar com o objetivo de promover a obra da escritora e as fotografias de Botelho Netto, e também de incentivar movimentos culturais e fazer oficinas e despertar nas pessoas a vontade de continuar o trabalho de Ruth Guimarães e Botelho Netto como agentes culturais. Porque a continuidade é que dá força para a tradição.

E se queremos continuidade, onde vamos encontrar? Na juventude. Naqueles que aqui estarão depois de nós. Por enquanto o Instituto está representado pelos seus  filhos e as filhas de seus filhos. Mas é preciso ir mais longe. E há muito trabalho pela frente. Queremos deixar seu legado claro e objetivo para que possam seguir sem explicações das pessoas, mas por si mesmos.

Chamei, e algumas pessoas vieram nos ajudar a pôr em ordem o que ainda não tem nem clareza nem objetividade. Agradeço desde já o Bruno Leal e sua irmã Ingrid, Isabelle Machado e Diego Reis.

Continuo chamando. Se você quiser ajudar o Instituto a ser, entre em contato com Júnia Botelho no telefone (11) 996429971. Ou dê um pulinho no Instituto, ali na rua Carlos Pinto, 130, pertinho do viaduto, depois da passagem da linha. Se você estiver na faculdade, podemos fornecer um certificado de horas-atividade.

Precisamos de mão de obra para digitação, mas também mão na massa: arrumar as estantes, arrumar o espaço. Se conhece um bom pedreiro e umRuth Guimarães bom carpinteiro, adoraremos a indicação. Todos sabemos fazer algo, e toda ajuda é bem-vinda!

O mais importante é que você terá ajudado o instituto a ser. Muito obrigada!

Clube de leitura Leia Mulheres e Ruth Guimarães

Ruth GuimarãesOs estudantes que pretendem concorrer nos próximos anos a uma vaga em um dos cursos de graduação da USP já podem se preparar para a leitura das obras que serão abordadas na prova. Água Funda está na lista, que tal descobri-lo fazendo parte do clube de leitura Leia Mulheres do mês de fevereiro? Link disponibilizado no dia do evento

Parceria Instituto Ruth Guimarães e a Rota da Liberdade

Ruth GuimarãesNem me lembro mais como conheci a Sol. Só sei que nossos caminhos estão sempre se cruzando, porque principalmente amamos a mesma gente dos mesmos lugares. Ela é turismóloga, licenciada em História, ama livros e gastronomia. Criadora da Rota da Liberdade, roteiros de Afro Turismo na RM Vale do Paraíba no Estado de São Paulo, consultora da Unesco no Programa Mundial “Rota do Escravo”. Nascida em São Paulo, mas já está de Tremembé e de Taubaté há alguns anos, incorporada na cultura valeparaibana, mesmo sendo uma cidadã do mundo. E bota mundo nisso! Os congressos, as representações. Menina valente!  Com 8 roteiros desenvolvidos em 20 cidades da região, a Rota da Liberdade mostra a influência negra na arquitetura, na gastronomia, religiosidade, arquitetura, música, dança e tudo o que estiver relacionado à Cultura Negra. Esta rota criou novas oportunidades, pois se tornou o primeiro Programa Cultural e Turístico de Mapeamento da Diáspora Africana a ser encampado por uma Secretaria de Estado de Turismo e se tornou referência nacional e internacional. Ter um lugar de memória é muito poético, às vezes dolorido, às vezes doloroso, às vezes podem nos fazer  chorar, mas são sempre importantes e significativos. Em 2009 a Rota da Liberdade era eleita 1 dos 10 Melhores Projetos de Geoturismo do Mundo no Desafio National Geographic/Changemakers da Ashoka. Sua participação na Unesco aconteceu porque  a Rota da Liberdade foi reconhecida como um case de sucesso: todo o seu processo de construção se deu a partir da experiência de uma mulher. Negra. Empresária. Criando um produto turístico de integração da Comunidade Negra. Gerando renda e trabalho. Valorizando a cultura negra. E que continua arregaçando as mangas e fazendo contatos, acho que seguindo um pouco os passos de pessoas aqui do Vale que conheceu: “Criei meus meninos aqui. Conheci sua mãe (Ruth Guimarães), Tereza e Tom (Maia), Ocílio (Ferraz), fui a última orientanda de Pasin (Professor José Luiz Pasin. Patrono do Museu Municipal de Aparecida, pesquisador, ambientalista, escritor e que dedicou sua vida em prol da história de Aparecida e do Vale do Paraíba.). Conheci a povaria do jongo, dona Tó foi madrinha da Rota da Liberdade, fiz roteiros com os quilombos de Ubatuba, conheci Lumumba…”. Fomos conversando mais um cadinho: “esqueci de dizer que conheci Efigenia Augusta também e Cylene Gama e Maria Dalila.” Conversar com Sol é recuperar os lugares de memória. Rota do escravo, rota da liberdade, rota das histórias, rota da roda de conversa, rota do ir e não ter nem vontade de voltar. Eu também vou pôr o pé nessa estrada. Quem quiser mais informações, entre em contato (www.rotadaliberdade.site; Instagram: rotadaliberdade_br; Facebook rota da liberdade) e junte-se ao cortejo para se fazer bem. Torcendo por você, Sol, descobri que ganhou o Desafio de Turismo Sustentável da Ashoka, e que a Rota foi uma das 3 contempladas em 2020. Vamos ficar atentos para saber mais sobre o Afroturismo e confirmarmos o seu sucesso!

Junia Botelho

Expresso Poesia

Ruth GuimarãesAmanhã, 05.02 às 15h, a Conselheira do Instituto Ruth Guimarães Neide Almeida vai se apresentar na Casa das Rosas, Av. Paulista, 37 – Paraíso, São Paulo – SP – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
A cada encontro, um poeta é convidado a estabelecer contato direto com o público, em formato de um stand-up poético, apresentando sua obra em até trinta minutos. No dia 5/02, das 15h às 15h30 será a vez da poeta Neide Almeida.
Vamos lá!