O cinema pode ser um refúgio para quem quer fugir do cotidiano. Ajuda a estimular a imaginação e a criatividade do público. Os espectadores são levados a repensar o que viram e, às vezes, a reproduzi-lo.
O cinema no quintal está oferecendo um tipo de entretenimento para a cidade de Cachoeira Paulista que muitas de nossas crianças não conhecem, mas está oferecendo também um espaço onde nossas crianças e adolescentes podem conhecer um pouco da história de nossas personagens que já estão caindo no esquecimento, apesar de terem sido muito importantes em um momento específico.
Hoje, neste 20 de março, escutamos o Severino Antônio falar de seu avô, Severino Moreira Barbosa, que dá seu nome a uma rua e a uma escola em Cachoeira. Quantas coisas fez? Quem foi? Qual sua importância? A discussão foi bem interessante e alunos e professores da escola vieram prestigiar o projeto que foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo.
O próximo convidado é José Maurício do Prado, contando a história de seu pai, Nelson Lorena, dia 20 de abril, às 15h. E o filme será “Deus é brasileiro”, com Antônio Fagundes e Wagner Moura. Gratuito. Na Rua Carlos Pinto, 130, no instituto Ruth Guimarães – INRG. Esperamos vocês!
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PRÊMIO RUTH GUIMARÃES DE CRÔNICAS 2024
Participe do concurso de Crônica Ruth Guimarães, as inscrições estão abertas! Pelo site da UBE, União Brasileira de escritores.
Ao escrever uma crônica:
Evite spoilers, ele é o inimigo número um de todo leitor.
Encontre o gancho.
Expresse sua opinião com clareza.
Encontre sua voz.
Leve em consideração as crônicas que você leu.
Revise antes de publicar.
Divirta-se !
E boa sorte!
Inscrições nesse link: https://ube.org.br/inscricao-premio-ruth-guimaraes-2024
Assim se vive e assim se desvive
Seleção de crônicas de Ruth Guimarães mostra seu olhar aguçado sobre as relações que regem boa parte da sociedade brasileira
Veja o artigo nesse link: https://www.quatrocincoum.com.br/br/resenhas/literatura-negra/assim-se-vive-e-assim-se-desvive
Ruth Guimarães tinha no ritmo da escrita um projeto, mais do que característica literária
Juliana Borges é escritora e pesquisadora em Antropologia na FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), onde estuda política criminal e relações raciais. Cofundadora da Articulação Interamericana de Mulheres Negras na Justiça Criminal – Núcleo Brasil.
Veja o artigo aqui: https://quatrocincoum.folha.uol.com.br/br/colunas/perspectiva-amefricana/reencontro-com-ruth-guimaraes
Ruth Guimarães em “Palavra atuante”
O romance Água Funda é tema de curso no Sesc 14 Bis, em São Paulo
No novo SESC 14 BIS, em São Paulo, o professor Welington de Andrade ofereceu no dia 28 de novembro uma palestra chamada PALAVRA ATUANTE, sobre a literatura brasileira (em interface com a cena e a música). Participaram o músico Alexandre Rosa e o ator Ney Piacentini, com declamações de trechos do romance Água Funda, de Ruth Guimarães e fundo musical composto especialmente para o curso. O curso é importante porque o livro está na lista da FUVEST 2025 (e nas universidades federais de Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, respectivamente em 2023 e 2024).
O filho da autora, Joaquim Maria Botelho, participou e ofereceu informações importantes para enriquecimento do curso.
O ator global Celso Frateschi participou, inclusive declamando um trecho de Água Funda.
Palestra sobre folclore
O saci que Ruth Guimarães estudou
Na 21ª Festa do Saci, o Instituto Ruth Guimarães foi representado pelo seu conselheiro, Joaquim Maria Botelho, que deu uma palestra no dia 29 de outubro, no Centro Cultural Nelsinho Rodrigues, em São Luiz do Paraitinga.
A palestra versou sobre o seguinte tema: “Ruth Guimarães, o livro e o saci”. O palestrante discorreu sobre a figura do saci, mito brasileiro de origem afro-indígena, que faz o contraponto ao importado Halloween para valorizar as nossas tradições populares.
Ao final da roda de conversa, houve o lançamento do livro “Os filhos do medo”, edição comemorativa publicada pela UniPalmares em comemoração ao 70º aniversário do lançamento da primeira edição.
Na programação, ainda houve banda de sacis, saciata (passeio de bicicletas dos sacis) e show com o grupo Paranga, renovado com netos de Elpídio dos Santos (filhos de Renata e de Negão).
Bate-Papo: Ruth Guimarães na Gato sem Rabo
No dia 11/11, às 11h, na Livraria Gato sem Rabo, estarei junto com Júnia Botelho batendo um papo sobre a literatura de Ruth Guimarães e o seu novo lançamento pela Primaveraditorial: “Marinheira no mundo – crônicas”.
O livro reúne as crônicas da autora publicadas nos jornais para os quais trabalhou. É mais um lançamento importantíssimo para ampliar o conhecimento acerca da obra de Ruth Guimarães, já que nos oferece mais um gênero literário do qual a escritora se valeu para expressar o seu olhar arguto, crítico e poético sobre as questões cotidianas e emergentes – tanto para si própria, quanto para a nação – de seu tempo.
É sempre um prazer enorme discutir sobre a literatura de Ruth Guimarães, enquanto pesquisadora, apreciadora e admiradora! Tenho aprendido muito a navegar nesse mundão através das palavras dessa exímia marinheira!
Toda a equipe envolvida nesse lançamento fez um trabalho lindíssimo de edição e ilustração!
O livro já está disponível em pré -venda no site da editora. (Júlia Batista)
Fome de Brasil – os saberes originários
A literatura de Ruth Guimarães no Sesc 24 de maio
Registros do segundo encontro do projeto fome de Brasil no Sesc 24 de maio.
Vejam que projeto delicioso: fome de Brasil no Sesc 24 de maio. Enquanto vamos contando as histórias, lendo as receitas, as comidas vão sendo preparadas, o cheiro vai se espalhando pelo andar e cativando o público, curioso sobre o que está acontecendo na comedoria. O cheiro da içá invade o espaço! As pessoas vão ouvindo as histórias e depois comentam sobre as que ouviam em sua infância. O objetivo deste projeto é articular culinária e literatura – fortalecendo a preservação da nossa identidade cultural e estimulando o engajamento no conhecimento dos nossos brasis – isso mesmo, no plural. Fantástico!
O primeiro encontro baseou a degustação dos pratos no livro Contos Negros, de Ruth Guimarães e o segundo visitou os Contos Índios, mas em vários outros livros haverá outras tantas histórias que nos ensinam a preparar pratos de antanho. Esperemos novidades por aí!
Um belo time: a chefe Rafaela Vianna, autora do projeto, o chefe Vitor Pompeu que abraçou a causa, Júnia Botelho, a leitora e também filha de Ruth, e Mariana Bastos, mediadora.
Cafezinho no instituto Ruth Guimarães é um sucesso!
Tomar um cafezinho com um amigo é um dos prazeres mais simples da vida. Com um bolinho de chuva, que já virou tradição dos encontros no Instituto Ruth Guimarães. Quando as pessoas descobrem que vai ter um evento a primeira pergunta é: “vai ter bolinho de chuva?” Enquanto oferecemos o suco, ou o refrigerante, ou o café acompanhados de um bolinho, a conversa corre solta no quintal da dona Ruth, interrompida apenas pela chuvinha que insiste em cair e molhar alguns que estão nas fronteiras das tendas. O perfume de terra molhada envolve o ambiente. Conversa vai, conversa vem, o suco de abacaxi é servido uma, duas, três vezes. Este momento fortalece os laços de amizade, estabelece vínculos duradouros, esclarece as ideias, faz rir e até chorar. As crianças não querem ou não sabem ou não podem falar ainda, não conseguem talvez. Aprendem que somente o mestre é o dono da fala, portanto eles estão ali para ouvir, não para questionar. Aqui estamos na contramão, vamos cutucando, fazendo as mesmas perguntas e recebendo as mesmas respostas. “O que é ser criança?” Ser criança é estudar. Não, ser criança não é estudar. “Então ser criança é brincar, é ser feliz, é ser amada, é se divertir.” Acrescentamos que ser criança é descobrir, principalmente. É uma descoberta a cada dia. E o que descobriram nesse dia mesclado de sol e de chuva, da terra do chão do Instituto Ruth Guimarães? “Nada” Nada? Como assim nada? E essa criança está triste, revoltada, brigando conosco e se descobrindo a si mesma. Nada, certamente não! Mesmo sem querer, descobriu algo. “Precisamos aproveitar enquanto ainda somos crianças e não temos responsabilidades.” Aproveitem. Perguntando de novo: o que é ser criança. “É colinho”. Sim, ser criança é querer, é poder, é receber colinho. Gente grande também precisa disso, mas esquece. Esquecemos de conversar, de brincar, de ser feliz, de ser amados e de nos divertirmos e de pedir colinho. Vamos conversar com as crianças e deixar que falem, vamos ouvir e fazer descobertas. Neste cafezinho filosófico a primeira coisa que elas descobriram foi a palavra filosofia. E falamos sobre os direitos das crianças e as crianças que não têm direitos. E que uma criança é uma gente pequena, um ser humano em desenvolvimento, mas com todas as características de um adulto. Finalizamos com a parte que as crianças mais gostam: brincando.
‘Pular corda’ (Roseana Murray)
“Se pudesse o menino pularia
corda
com a linha do horizonte,
se deitaria sobre a curvatura
da Terra
para sempre e sempre
saudar o sol,
encheria os bolsos
de terra e girassóis.
Mas chove uma chuva
fina
e o menino vai até a cozinha
fritar ideias”
Agradecemos a participação de:
EMEIEF Professor Domingos de Paula e Silva
Casa do Amigo
E. M. Professora Maria Geraldina Ramalho Gosling
Biblioteca Brasiliana
Obras de Ruth em exposição na USP
O Instituto Ruth Guimarães recebeu a seguinte correspondência, assinada pelo Prof. Doutor Alexandre Macchione Saes, diretor da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin:
Vimos manifestar nossos mais sinceros agradecimentos pela importante colaboração do Instituto Ruth Guimarães na realização da exposição “Uma biblioteca viva – BBM 10 anos”, realizada no período de 15 de junho a 20 de setembro de 2023, nesta Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo.
Nossa exposição se enriqueceu imensamente com a presença da obra de Rtuh, que foi um fator imprescindível para o sucesso do evento.
Agradecemos, ainda, pela doação das obras que expressam o trabalho artístico e intelectual da autora, e manifestamos o desejo de poder contar com a colaboração desse Instituto em projetos futuros.