Crônicas de uma observadora-vivente

O Brasil pelo olhar de Ruth Guimarães

Primeira escritora brasileira negra a obter reconhecimento nacional, com o romance ÁGUA FUNDA (1946), Ruth Guimarães, natural de Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba, teve longa trajetória como cronista, publicando na imprensa de São José dos Campos, na Revista do Globo, de Porto Alegre, e em jornais como Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. Em suas crônicas, Ruth vê o outro sem máscaras e deixa se ver, retratando um Brasil “que vai passo à frente, passo atrás, passo atrás, passo à frente, e nada muda”. Camilla Dias vai conversar com Júnia Botelho, organizadora do livro e filha de Ruth, e seu irmão Joaquim Maria Botelho sobre a potência e a atualidade da literatura de Ruth Guimarães, que se revela na cronista. Lançamento de MARINHEIRA NO MUNDO: CRÔNICAS (Primavera Editorial).

Ruth Guimarães

 

Ruth Guimarães foi cronista da Folha de São Paulo

Ruth Guimarães foi cronista da Folha de 1963 a 1966, semanalmente, alternando-se com Cecília Meirelles e Carlos Heitor Cony.

Ruth Guimarães foi colunista da Folha de São Paulo ao longo da década de 1960. Em seu espaço no jornal publicou crônicas semanais sobre as “acontecências” nacionais, misturando o fazer literário ao olhar jornalístico. Alternava com Cecília Meireles e Heitor Cony. Em seu site a Folha tem uma rubrica chamada Colunas Eternas na qual está homenageando os escritores que foram seus colunistas. A página de Ruth é https://www1.folha.uol.com.br/folha-100-anos/2021/05/em-1965-ruth-guimaraes-escreveu-coluna-contra-fim-das-feiras-livres.shtml

Ruth Guimarães

Contos de Cidadezinha na Flima – 2023

Vejam só que lindeza, recebi um convite especialíssimo da @bibliotecasolidariasfx
parceira da @flima.net.br para uma narração de histórias, uma honra! Então chega mais que tem histórias para os adultos também! Meu coração chega a acelerar! No dia 12/10, às 16h30, empresto minha voz para os Contos de Cidadezinha da D. Ruth Guimarães (Instituto Ruth Guimarães – INRG).

Flima 2023 - Contos de Cidadezinha

Flima 2023 – Contos de Cidadezinha

Nas palavras da própria autora: “Eu conto histórias para quem nada exige, e para quem nada tem. Para aqueles que conheço: os ingênuos, os pobres, os ignaros, sem erudição, nem filosofias. Sou um deles. Participo do seu mistério. Essa é a única humanidade disponível para mim. (…) Daí esses Contos de Cidadezinha. Daí essas acontecências sem ecos no mundo, mas contos de explicar a vida e seus segredos. Contos que talvez possam conter a alma imortal de cada um, seja do rústico, seja do letrado, com suas virtudes essenciais.
Partiu Flima 2023!

Texto de Cíntia Moreira

Flima 2023 – Santo Antônio do Pinhal

A FLIMA está chegando e o coração está como? Muito feliz, eu estou na Fliminha! Dia 12 vou contar alguns causos de onça recolhidos pela d. Ruth Guimarães, Êta bicho besta!
A programação esta linda! Bora para Santo Antônio do Pinhal?
@flima.net.br
@fliminha.net.br

Flima 2023

Flima 2023

1 ª Conferência Municipal de Cultura

“DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À CULTURA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL”
Facilitadores: Júnia Botelho e Cássio Borges
Mediadora: Prof. Maria Fernanda

10 de outubro às 18h30 no Teatro capitólio em Cruzeiro-SP

1 ª Conferência Municipal de Cultura

1 ª Conferência Municipal de Cultura

“DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO A CULTURA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL”
Facilitadores: Júnia Botelho e Cássio Borges
Mediadora: Prof. Maria Fernanda(Modelo de Mesa: Bate Papo entre mediadora e facilitadores, afim de apresentar o tema e fazer com que o público reflita sobre)
No campo das políticas culturais, a participação e a escuta social são compreendidas como instrumentos fundamentais de exercício da cidadania, alcance de direitos, democratização do acesso aos bens, serviços culturais e mecanismos de fomento e incentivo. Nesse sentido, afirmamos a descentralização da política cultural como indissociável da construção de mecanismos de participação e controle social.

Veja aqui o texto completo

 

 

 

Marinheira no mundo

A Editora Primavera está lançando crônicas de Ruth Guimarães em livro e, ao se inscrever no site da editora, você ganha a leitura de quatro das crônicas. Uma escrita saborosa, venha descobrir em textos curtos quem é essa Marinheira no Mundo.

Ruth GuimarãesAs crônicas reunidas neste livro nos trazem o Brasil visto, escrito, vivido por uma mulher que pertence a si mesma e aos seus filhos, que não recusa suas raízes e que faz da literatura a sua própria potência. Ruth nos apresenta um país com rostos, nomes, cores, línguas, preces e dilemas, não aquele do mapa, dos livros de história e dos cartões postais. Ruth escreve o que vê, o que sente, o que pesquisa, o que vive. O Brasil de uma mulher negra, pobre, professora, escritora, caipira. Marinheira no mundo pela sua literatura…

Adquira as crônicas nesse link: https://conteudo.primaveraeditorial.com/marinheiranomundo

Cafezinho filosófico

Origem dos cafés filosóficos (França)

Um café filosófico é uma discussão, um debate filosófico aberto a todos, organizado num café ou outro local público. Um café-filô não é uma conversa informal num bistrô onde “refazemos o mundo”. Pelo contrário, é uma sessão de discussão organizada com um tema escolhido e regras comuns. A prática da filosofia na cidade nasceu em Paris, em dezembro de 1992, no Café des Phares, Place de la Bastille, com o filósofo Marc Sautet, que ali conduzia uma discussão pública todos os domingos de manhã.  Marc Sautet queria que a filosofia recuperasse o seu lugar nos debates da sociedade contemporânea, como ferramenta de pensamento crítico e de liberdade, promovendo assim a vigilância e o discernimento entre cidadãos responsáveis.  O espírito que reina num café- filô é o da tolerância, da abertura de espírito e do pluralismo, o que o torna uma prática específica das sociedades democráticas.

Cafezinho filosófico no Instituto Ruth Guimarães

Cafezinho filosófico no Instituto Ruth Guimarães

Os cafés filosóficos do Instituto Ruth Guimarães, seja para adultos ou para crianças, querem retomar essa prática do conversar em volta de uma mesa de café, com intervenções espontâneas, sem “ensinar” a pensar, mas praticando o pensar. Aceitando quaisquer perguntas, quaisquer reflexões, e incentivando a plateia a argumentar ou contra-argumentar.

Neste 25 de outubro de 2023, uma quarta-feira que certamente será ensolarada, às 14h, vamos perguntar às crianças “O que é ser criança?” Certamente ouviremos frases excelentes, que nos farão repensar as crianças que fomos e somos. Adultos são bem-vindos, mas somente se souberem brincar!

Mediação: Júnia Botelho

Convidado: Tio Sassá, brincadeiras circenses

LIVE-PROSA *CONVERSAS SOBRE OS GUIMARÃES

Ruth GuimarãesNa quinta-feira, 14/9, às 19h, temos a alegria de prosear sobre os sertões da escritora Ruth Guimarães e de Guimarães Rosa.
A conversa acontece entre Eduardo Bartolomeu, do Vagalume Leituras em Rede; Fábio Brasileiro da Fuá de Quintal e Júnia Botelho, do Instituto Ruth Guimarães.

A Live participa da exposição CENTENÁRIO DE POTY LAZZAROTTO – um passeio pela literatura de Guimarães Rosa à partir da arte em cerâmica, em cartaz no Galpão Cine Horto, em Belo Horizonte.

À partir dessa live faremos a leitura de poemas do livro MAGMA, de Guimarães Rosa, pelo Instagram @vagalumesleiturasemrede.

Aniversário da ALL

Fundada em 2009, a Academia de Letras de Lorena tem como madrinha a escritora Ruth Guimarães

Academia de Letras de Lorena completa 14 anos

Academia de Letras de Lorena completa 14 anos

Ruth Guimarães é madrinha da Academia de Letras de Lorena, que celebrou neste dia 26 de agosto de 2023 seus 14 anos de fundação. A cerimônia foi marcada pela entrega ao acadêmico Francisco Sodero Toledo a comenda Nelson Pesciotta, e por apresentações musicais de qualidade. Também foi entregue ao público exemplares da XIV Coletânea da ALL, com artigos, contos, poemas e ensaios dos acadêmicos. O escritor Joaquim Maria Botelho, conselheiro do Instituto Ruth Guimarães, é o ocupante da cadeira número 2 da ALL