Sobre “A instabilidade na crítica do romance Água Funda, de Ruth Guimarães” artigo de Cecilia Furquim

Na Revista ABRALIC – Associação Brasileira de Literatura Comparada, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, edição de 2021, a doutoranda em Letras, pela USP, Cecília Silva Furquim Marinho publicou robusta análise da vida e obra de Ruth Guimarães, a partir da análise que denominou de “A instabilidade na crítica do romance Água Funda, de Ruth Guimarães”.

Cecília Silva Furquim Marinho - Instituto Ruth Guimarães

Cecília Silva Furquim Marinho

Histórias da literatura

Histórias da literatura

“Depois que minha pesquisa se iniciou, muitos avanços se deram na revalorização de Água Funda. Em 2018, uma terceira edição, muito bem cuidada, foi lançada pela Editora 34, mantendo o prefácio de Cândido, e inserindo no posfácio alguns outros enxertos da crítica, aqui analisada. Em 2019 foi defendida a primeira tese de doutorado sobre romancistas negras brasileiras, pela Universidade de São Paulo, na Área de Estudos Comparados. Ela tem em seu corpus um apanhado de oito romances de mulheres negras brasileiras, e Água Funda compõe o conteúdo de análise. Esse estudo foi, no mesmo ano, lançado também em formato de livro pela editora Malê e deu a sua pesquisadora, Fernanda Miranda, o Prêmio Capes de tese 2020, na área de Linguística e Literatura. Apesar da pandemia, esse ano, que é o centenário de nascimento da escritora, trouxe outras diversas conquistas para o romance e sua criadora. Além de dois livros póstumos, Contos Negros e Contos Índios e uma segunda edição de seu Os Filhos do Medo, estudo folclórico de 1950, muitos encontros virtuais acolheram estudiosos para debater a sua obra e diversos artigos sobre ela estamparam jornais eletrônicos ou físicos, como: Revista Galileu, Quatro Cinco Um, Revista Cult, BBC News Brasil, Folha Ilustrada, Folha Uol, entre outras.”

A íntegra do artigo está entre as páginas 102 e 125 do link  https://www.ufrgs.br/ppgletras/wp-content/uploads/2021/10/ABRALIC-Eixo-5-Volume-1-Historias-da-literatura-v.-1.pdf

A literatura de Ruth Guimarães nas escolas

Instituto Ruth Guimarães

Instituto Ruth Guimarães nas escolas

Desta vez foram os alunos da Escola Estadual Regina Pompeia Pinto, em Cachoeira Paulista, que trabalharam em sala de aula contos da escritora cachoeirense. As atividades de leitura e reescrita dos livros “Contos Negros” e “Água Funda” foram conduzidas pela professora Neide Arruda de Oliveira, Coordenadora de Agrupamento Escolar do estado de SP. Neide é também pós-doutoranda na PUC – SP e presidente da Academia de Letras de Lorena. A escola tem em sua biblioteca livros da nossa escritora, que ocupou a cadeira 22 da Academia Paulista de Letras, doados pelo Instituto Ruth Guimarães.

CONCURSO DE FOTOGRAFIA “Zizinho Botelho”- Edição MOTOAKI

Concurso de fotografia - Instituto Ruth Guimarães

Concurso de fotografia – Instituto Ruth Guimarães

O concurso fotográfico do Instituto Ruth Guimarães – INRG – criado em 2020, está chegando à sua 3ª edição, homenageando o fotógrafo Motoaki. Estamos descobrindo verdadeiros artistas deste ramo. Este ano vamos oferecer um dia de curso com celulares, com Daniel Silva para incentivar os mais tímidos. E as escolas podem se inscrever para receber orientações. As fotos serão expostas por dez dias no espaço do Museu Dr. Costa Jr., no parque ecológico. As inscrições vão até o dia 22 de maio de 2023 – não perca! Participe!

Baixe aqui o edital categoria adultos

Baixe aqui o edital categoria infanto-juvenil

PROGRAMAÇÃO INSTITUTO RUTH GUIMARÃES – 2023

  • 5 Encontros Casa da Ruth

Diálogos visuais sobre Água Funda

 Datas: sábados       

  • 25 de FEVEREIRO – 9h00
  • 25 de MARÇO – 9h00
  • 22 de ABRIL – 9h00
  • 20 de MAIO – 9h00
  • 17 de JUNHO – 17h00
Instituto Ruth Guimarães

Exposição fotográfica – Instituto Ruth Guimarães

Cinco encontros no quintal da casa da escritora Ruth Guimarães em Cachoeira Paulista – SP, sede do Instituto Ruth Guimarães, para debate, exposições e conversas sobre a obra “Água Funda”. Todo o bate-papo será mediado pela filha da escritora, Júnia Botelho. Durante os encontros, os participantes são convidados a confeccionar um painel visual com elementos que representem a obra. O último encontro é marcado pela festa de celebração do aniversário da escritora, onde os painéis serão expostos.

60 vagas com inscrição prévia | Gratuito

Cada participante ganhará um exemplar da obra “Água Funda” (Editora 34) e um pôster da escritora que serão retirados no primeiro dia de encontro.

Link para inscrição: http://bit.ly/40s1Op4

 4 EM CONT(R)OS

chazinho literário no quintal da Ruth

LEITURA, LITERATURA E SAÚDE MENTAL

Serão utilizados três bases principais:

 a) A Leitura Literária como elemento para a formação humana

Pensar a literatura como um caminho especial para o desenvolvimento humano é compreendê-la como um componente indispensável para a formação pessoal, social e profissional. Nesse Bate-papo Literário busca-se apresentar o texto literário como um potente instrumento de humanização, terapêutico e capaz de provocar devaneios em busca da realidade, pois para a OMS (Organização Mundial da Saúde), ter saúde está associado a fatores maiores e mais complexos que o biológico, a fruição literária teria, portanto, um papel predominante, uma vez que possui a função psíquica, formadora, cultural, informacional e social, sendo vista, dessa maneira, como um caminho todo especial para se obter essa saúde plena.

  1. b) A Leitura como função terapêutica

Admite a possibilidade de a literatura proporcionar a pacificação das emoções. A leitura do texto literário, portanto, atua no leitor e no ouvinte como um efeito de calma, além de a literatura possuir a virtude de ser sedativa e curativa. A terapia ocorre pelo próprio texto, sujeito a interpretações diferentes por pessoas diferentes.

  1. c) A Leitura como tratamento

Sugere a utilização de práticas de leitura que proporcionem interpretação de textos e comentários adicionais a eles. Sugere a utilização em tratamentos de pessoas acometidas por doenças físicas e mentais, é aplicável na educação, na saúde e na reabilitação de indivíduos

Encontros trimestrais

  • 25 de MARÇO – 15h00 – Conto: No dia em que deu a cobra
  • 24 de JUNHO – 15h00 – Conto: Os castiçais de Santo Antônio
  • 26 de AGOSTO – 15h00 – Conto: Escuro
  • 22 de NOVEMBRO – 15h00 – Conto: Mãe preta.

 CURSO DE FOTOGRAFIA

22 de ABRIL  – 15h às 16h30 

Formador: Daniel Silva (com celulares)

CONCURSO DE FOTOGRAFIA

Tema: Casas

3ª edição – MOTOAKI

Inscrições : 22 de março a 22 de maio de 2023

Premiação – 17 de junho (sábado)

Junto com o encerramento do “Casa da Ruth – Diálogos Visuais sobre Água Funda

JULHO

Dia do músico – 22 de julho, sábado

Músicos – a confrmar

AGOSTO

SEMANA RUTH GUIMARÃES

Abertura: 19 de agosto, sábado

Parceria: Museu histórico e pedagógico Dr. Costa Jr.

  • OFICINA DE CLOWN

(Formador: Domingos Sávio)

  • OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

(Formadores: Cíntia Rosa Carbone e o formador mirim Pedro Carbone)

 OFICINA DE FOLCLORE

Vídeo “aula de folclore” Ruth Guimarães.

Pesquisa folclórica “Medicina do Povo”

(formadora: Júnia Botelho)

Encerramento: sábado, 26

O monólogo do palhaço (Domingos Sávio)

OUTUBRO

Sábado, 21

Cafezinho filosófico, para as crianças

Oficina de brincadeiras (amarelinha, restaco, bolinha de gude, pipa, cinco marias, telefone sem fio)  

Diálogos visuais sobre Água Funda – Primeiro encontro (1/5)

Instituto Ruth Guimarães

Diálogos visuais sobre Água Funda – Ruth Guimarães

E no dia 25 de fevereiro de 2023, teve início no Instituto Ruth Guimarães – INRG , o grupo de estudos sobre o Romance Água Funda da autora que tanto admiro, Ruth Guimarães. Tive a oportunidade de ganhar um livro autografada pela filha da autora, Júnia Botelho e exemplares doados pela Mariana Bastos para a escola Domingos Paula . Estou relendo a obra, através do livro que ganhei da própria dona Ruth e autografado. Quanta honra!!! Conheci pessoas maravilhosas, inclusive o senhor Carlos, que é filho do Cleston, patrono da escola Emeief Cleston De Mello Paiva que mágico, é de uma extrema simpatia e cultura! Gratidão ao companheiro e padrinho do Rotary Club de Cruzeiro Mantiqueira, Celso Ricardo Paraguay pela carona e companhia, grande parceiro em minha trajetória. Foi uma manhã mágica! E ainda ficamos sabendo de um projeto top que em breve será divulgado pela Júnia e Mariah. Que privilégio, gratidão! Venham participar também! Ler é tudo de bom! Falar de literatura é encantador!

Texto: Renata Camargo

 

Lançamento da biografia de Ruth Guimarães na Academia Paulista de Letras – 9/02/2023

“A casa parece que sente falta de seus antigos habitantes. As árvores estão cheias de ervas-de-passarinho, as goiabas caem apodrecidas antes de amadurecer – como as carambolas. O coqueiro está morrendo. As rosas não vingam. O quintal está zangado, cadê a menina do dedo verde?
WhatsApp Image 2023 02 11 at 15.09.03 Instituto Ruth Guimarães Lançamento da biografia de Ruth Guimarães na Academia Paulista de Letras - 9/02/2023A menina escrevinhadeira, contadeira de histórias, cheia de imaginação; a negrinha de cabelo de trança, de boca grande e riso largo?
Observa tudo para o seu repertório de acontecências. A história passa reviravolteando, refazendo.” A casa contando Ruth e Ruth fazendo a história. Eram três autores e uma coautora, e todos deixaram de falar de si mesmos para falar da escritora que encanta, cuja vida era encantada, como dizia ter de ser. A Academia se vestiu elegantemente, como sempre, e recebeu-nos com muita pompa! Acolheu agradavelmente todos os amigos. Foi bonita a festa

CLUBE DE LEITURA CASA DA RUTH – DIÁLOGOS VISUAIS SOBRE ÁGUA FUNDA

Cinco encontros no quintal da casa da escritora Ruth Guimarães em Cachoeira Paulista – SP, sede do Instituto Ruth Guimarães, para debate, exposições e conversas sobre a obra “Água Funda”, que também terão transmissão. Todo o bate-papo será mediado pela filha da escritora: Júnia Botelho. Durante os encontros presenciais, os participantes são convidados a confeccionar um painel visual com Instituto Ruth Guimarãeselementos que representem a obra. O último encontro é marcado pela festa de celebração do aniversário da escritora, onde os painéis serão expostos.

60 vagas com inscrição prévia | Gratuito
Local: Instituto Ruth Guimarães

Cada participante ganhará um exemplar da obra “Água Funda” (Editora 34) e um pôster da escritora que serão retirados no primeiro dia de encontro.

Link para inscrição: http://bit.ly/40s1Op4

https://www.sympla.com.br/evento/clube-de-leitura-casa-da-ruth-dialogos-visuais-sobre-agua-funda/1864664?_gl=1*ebz8j3*_ga*MTkwNzQ0ODMxNS4xNjU5NzIwMzQ4*_ga_KXH10SQTZF*MTY3NTE3Njc3MS4xOS4xLjE2NzUxNzc0MjUuMC4wLjA

Os acontecimentos de Ruth Guimarães (1920-2014): alcances e limites para uma intelectual negra em São Paulo

Mário A M Silva - Sociólogo e Professor da Unicamp

Mário A M Silva – Sociólogo e Professor da Unicamp

Mário A M Silva, autor deste artigo sobre Ruth Guimarães, é sociólogo e professor na Unicamp. Seus temas de pesquisa envolvem temas como os intelectuais negros, o associativismo, o pensamento social brasileiro e a circulação internacional de ideias e pessoas.
É autor de obras teóricas e de obras literárias. Colaborou com contos para o jornal Irohin e para a Revista Lavoura.
Várias de suas obras receberam prêmios ou foram finalistas em concursos organizados por instituições como Prêmio Sesc de Literatura e Prêmio Jabuti. É autor da Editora Kapulana.

https://www.scielo.br/j/cpa/a/xKKMB7mF3sKvD4xKkYMmChF/?lang=pt#

 

Ruth Guimarães vive!

Regina Helena Paiva Ramos

Regina Helena Paiva Ramos

Acabo de ler “Memórias da Casa Velha – Biografia e legado de Ruth Guimarães” que Júnia e Joaquim Maria Botelho escreveram, juntos, evocando a vida de sua mãe, o tempo dela, os escritos dela, as cartas que escreveu e recebeu, as tragédias que viveu. Uma narrativa interessante onde os dados biográficos se entremeiam a críticas, cartas, notícias, confidências e memórias da vida que viveram juntos.
Ruth Guimarães (1920-2014) é uma escritora (propositalmente não estou usando o verbo no passado) do nível de uma Lygia Fagundes Telles e de um Guimarães Rosa. Não estou exagerando e nem sou eu, apenas, a dizer isso. Foram os críticos de literatura quando do lançamento de “Água Funda”, seu romance de estreia, em 1946. Na mesma época, Amadeu de Queiroz, o carimbamba (*) da Drogaria Baruel – onde se reuniam os escritores da época – comparou “Água Funda” a “Macunaíma”. Sem concordar plenamente com isso Antônio Cândido escreveu no Diário de São Paulo, (18/071946) longa crítica em que examina os dois livros, elogiando muito a escritora. Foi também prefaciador no relançamento do livro, mais de meio século depois.
Respeitada, admirada, louvada Ruth Guimarães! Por gente gabaritada, por leitores, escritores e por uma jovem repórter que começava na profissão – esta que vos fala – e que na década de 50 escreveu carta a Ruth Guimarães falando de sua admiração por ela. (E Ruth respondeu!)
Só para uma rápida ideia da amizade e do respeito que outros escritores tinham por essa companheira de letras, vejam a dedicatória que Guimarães Rosa escreveu para Ruth: “À Ruth Guimarães, parenta minha e uma das pessoas mais simpáticas que encontrei na vida; e que escreve como uma fada escreveria – com o grato apreço e a amizade de Guimarães Rosa.”
Ruth foi a primeira escritora negra a ter projeção nacional.
E então por quais motivos essa escritora fantástica não é conhecida e reconhecida como seus pares – Lygia, Rosa, Mário de Andrade?
Por ser “negra, pobre e caipira”, digo quase repetindo Ruth, num artigo em que falava da situação do negro e dizia “negra, escritora, mulher e caipira. Eis aí minhas credenciais”.
Mas a mocinha descendente de portugueses, negros e índios – essência do povo brasileiro – sabia das dificuldades e foi à luta. Tendo perdido os pais muito jovem, viveu com os avós numa chácara em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba, tomou conta dos irmãos memores e depois partiu para São Paulo, empreguinho modesto de sol a sol, mas a menina de 18 anos arranjava tempo para ler, escrever, ler mais, escrever muito e sempre. Casada com o primo Zizinho, o grande amor de sua vida, tiveram nove filhos e Ruth, já escritora, cuidava dos filhos, do marido que ficou tuberculoso, dos empregos e escrevia e escrevia e lia e escrevia mais.
Professora, tradutora (de francês, do italiano e do latim), folclorista, pesquisadora, jornalista (foi repórter de “Quatro Rodas” e da “Revista da Semana”), romancista, contista. Cursou Letras na USP assim que a vida lhe deu uma folga. Arranjou tempo para cursar a Escola de Arte Dramática à noite. Foi eleita para a Academia Paulista de Letras, primeira mulher negra a integrar essa entidade. Com tudo isso ainda fazia horta na chácara, regava plantas, dava amor aos filhos e ao marido, o apaixonado Zizinho, fotógrafo que participou com ela de várias reportagens.
Não era apenas escritora de vários livros. Ruth prezava a integridade, ensinava valores aos filhos, cultivava amigos e, como diz seu filho Joaquim, continuava “caipira orgulhosa de suas raízes”.
Talento imenso, muito amor, sucesso como escritora, admirada por todos, mas a vida não lhe foi sempre risonha e franca. Viu morrer sua primogênita. Dos seus nove filhos, três eram excepcionais e ela os viu partir, um a um. Cuidou do marido tuberculoso e foi o sustento da casa. Teve sérios problemas de saúde e ficou internada durante meses. A cada tragédia ela se erguia novamente e então era a volta ao trabalho, às traduções, às leituras, à escrita.
“Minha arma é minha máquina de escrever”, disse, um dia. Mulher poderosa, armada para o bem.
Como gostei desse livro em que Júnia e Joaquim falam da mãe escritora.
E que escritora!
Quem ainda não conhece Ruth Guimarães deve correr atrás dos livros dela. Não é possível apreciar literatura e não conhecer Ruth Guimarães.
(*) Carimbamba é como se autodenominava o dono da Gurgel, por não ser formado em farmácia. Significado: curandeiro.

Regina Helena Paiva Ramos

Clube de Leitura – 100 anos de Modernismo – Sesc Osasco

O Modernismo Brasileiro vem sendo revisitado de maneira intensa na última década. Várias têm sido as trilhas desse “repensar”, que tem sido muito atravessado pelos desejos sociais de compreender melhor não apenas o passado mas sobretudo a escrita que sobre o passado foi realizada, estabelecendo uma História que, em todos os campos vem sendo redimensionada. Assim, a hegemonia paulista vem sendo questionada e uma série de pesquisas busca retraçar “os modernismos” que convergiram para a famosa semana de fevereiro de 1922. Também no que diz respeito às individualidades, há anseios traduzidos em pesquisas, livros e produções artísticas que buscam questionar a presença/ausência de um número maiorInstituto Ruth Guimarães - Cachoeira Paulista de mulheres, de intelectuais negros, de indígenas. Essas “vozes” começam a ser buscadas e sua “escuta” ainda está em seus inícios mais existe e precisa ser considerada para o projeto de um Clube de Leitura que vai enveredar pela História da Semana de Arte Moderna de 1922. Neste mês com a leitura do livro “Água Funda”, de Ruth Guimarães. São Paulo: Editora 34, 2018.
Susana Ventura é Doutora em Letras pela USP, trabalha para o SESC SP desde 2007 em projetos de literatura, fez curadorias para o Museu da Língua Portuguesa, Casa das Rosas, entre outros. Conduziu reuniões dos clubes de Leitura do SESC Carmo, SESC Vila Mariana, SESC Consolação entre 2009 e 2019. Ministrou o curso “Lendo Mia Couto” no SESC Santo Amaro em 2020. Tem 40 livros publicados na área de literatura e teve seu trabalho reconhecido pelos Prêmios Jabuti e Glória Pondé da Biblioteca Nacional. Curadoria e mediação da professora de Literatura e escritora Susana Ventura.

Fonte: https://diversos22.sescsp.org.br/programacao/96000279098933/clube-de-leitura-agua-funda-de-ruth-guimaraes